Polícia Civil prende acusado de espancar vítima até a morte no bairro Bom Fim, em Porto Alegre

Polícia Civil prende acusado de espancar vítima até a morte no bairro Bom Fim, em Porto Alegre

Suspeito foi localizado escondido pelos agentes da 2ª DPHPP em Nova Santa Rita

Correio do Povo

Autor do homicídio, de 32 anos, já tem antecedentes

publicidade

A Polícia Civil anunciou na manhã desta segunda-feira a prisão do suspeito de ter espancado brutalmente a vítima, Linton Ferreira, de 46 anos, até a morte no final da madrugada do dia 4 deste mês na rua General João Telles, na esquina com a avenida Osvaldo Aranha, no bairro Bom Fim, em Porto Alegre. A prisão foi realizada na manhã de sábado passado pela equipe da titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DPHPP) de Porto Alegre, delegada Roberta Bertoldo, na cidade de Nova Santa Rita.

O acusado, de 32 anos, teve a prisão preventiva decretada. Segundo a delegada Roberta Bertoldo, o indivíduo já possui antecedentes por ameaça, lesão corporal, furto, roubo e posse de drogas. "Ele é um perigo na sociedade", resumiu a titular da 2ª DPHPP, que já havia classificado antes o espancamento como "selvageria".

"As investigações lograram êxito em apurar que, na noite do fato, autor e vítima estavam conversando quando, em dado momento, passaram a trocar agressões. Destacaram as testemunhas a superioridade de força do agressor e a fragilidade da vítima decorrente do estado de embriaguez, circunstância que fez com quem não tivesse capacidade de reação", informou o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em nota oficial.

As testemunhas confirmaram ainda que "o autor do crime teria mordido a orelha de Linton, retirando um pedaço da mesma, e a cuspido fora, num ato de extrema perversidade". Conforme o DPHPP, "a identificação do agressor foi possível em razão de ações desenvolvidas de modo conjunto entre Polícia Civil e Brigada Militar". A partir da obtenção das informações sobre o autor do homicídio, explica a nota oficial, "foi procedido reconhecimento fotográfico, tendo as testemunhas confirmado a identidade do indivíduo, viabilizando a decretação da medida cautelar". 

A investigação incluiu análise de imagens de telefones celulares de pessoas que estavam no local, sendo que mostra todo o crime, e de câmeras de monitoramento na região, além da coleta de depoimentos de testemunhas e laudos do Instituto-Geral de Perícias, entre outras diligências. O inquérito da 2ª DPHPP prossegue em andamento.


Foto: PC / Especial / CP Memória


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895