Polícia Civil prossegue investigações sobre as duas tragédias familiares ocorridas em Porto Alegre

Polícia Civil prossegue investigações sobre as duas tragédias familiares ocorridas em Porto Alegre

Casos registrados na semana passada deixaram oito mortos e um ferido

Correio do Povo

Ocorrências mobilizaram a 1ª DPHPP e a 4ª DPHPP

publicidade

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil prossegue ao longo desta semana com as investigações sobre as duas tragédias familiares ocorridas em Porto Alegre. Os inquéritos abertos tratam dos casos ocorridos no bairro Santa Tereza e no bairro Partenon, que deixaram um saldo de oito mortos e um ferido.

“Estamos iniciando o processo das oitivas", anunciou nesta segunda-feira o titular da 4ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (4ª DPHPP), delegado Rodrigo Pohlmann Garcia. Ele apura o caso registrado na última quarta-feira em um sobrado, no interior de condomínio de luxo na rua Dona Maria, no bairro Santa Tereza. Um empresário matou a esposa, o filho, a mãe e a sogra antes de tirar a própria vida. 

O delegado Rodrigo Pohlmann Garcia pretende “ouvir formalmente as principais testemunhas até sexta-feira” e aguarda os laudos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) que vão dizer ou não se as vítimas foram dopadas antes de serem mortas pelo empresário. Outras diligências estão sendo realizadas.

Já a titular da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DPHPP), delegada Isadora Galian, investiga o caso do policial militar aposentado que matou a esposa, o neto dela e feriu o filho, cometendo então suicídio, na quinta-feira passada dentro da moradia na avenida Bento Gonçalves, no bairro Partenon.

Ela confirmou que o filho do brigadiano da reserva, que teve alta hospitalar nesta segunda-feira, “já foi ouvido” pela equipe da 1ª DPHPP. “Já ouvimos algumas pessoas, mas estamos analisando imagens de câmeras de segurança do local”, observou. “Realizaremos novas oitivas e aguardaremos o resultado dos exames periciais”, acrescentou a delegada Isadora Galian.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895