Polícia Civil resgata vítima de sequestro no interior de Taquara

Polícia Civil resgata vítima de sequestro no interior de Taquara

Um dos criminosos morreu em confronto e um outro foi preso na ação coordenada pelo Deic

Correio do Povo

Agente amparou a mulher mantida refém pelos criminosos na zona rural do município

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A ação da Polícia Civil que “estourou” um cativeiro e resgatou a vítima em Taquara será detalhada na manhã desta quarta-feira pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) em Porto Alegre. A libertação da vítima, uma mulher cuja identidade está sendo preservada, efetuada pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Deic, ocorreu na noite dessa terça-feira na localidade de Santa Cruz da Concórdia, na zona rural do município.

A chegada dos agentes ocorreu um confronto que resultou em um criminoso morto. Uma pistola com carregador com capacidade para 30 tiros foi apreendida. A ação teve amparo judicial. O cativeiro foi isolado para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias. A vítima foi sequestrada na manhã dessa segunda-feira na área urbana de Taquara. Depois, foi exigido da família dela um pagamento de resgate no valor de R$ 100 mil em dinheiro. A quantia, no entanto, não foi paga aos criminosos. As investigações dos policiais civis sobre a extorsão mediante sequestro obtiveram êxito em localizar onde ficava o cativeiro. 

Enrolada em um coberto, a vítima foi resgatada ilesa, e foi amparada por uma agente feminina até prestar depoimento e ser entregue à família. O titular da 1ª DP de Repressão a Roubos do Deic, delegado João Paulo de Abreu, disse que a mulher passa bem apesar do "visível abalo psicológico".

Após o confronto, o indivíduo baleado na troca de tiros chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos graves ferimentos. Um segundo sequestrador já havia sido detido durante a tarde no bairro Empresa, na área urbana da cidade. Ele pode ser condenado a pena de 12 a 20 anos de reclusão por crime de extorsão mediante sequestro. "As investigações prosseguem com a finalidade de identificar e responsabilizar os demais envolvidos", adiantou o delegado João Paulo de Abreu. A titular da DP de Taquara, delegada Rosane de Oliveira, lembrou que os agentes trabalharam "de forma ininterrupta" logo após o sumiço da vítima pelos criminosos. "Houve a representação por medidas cautelares de prisão temporária", lembrou.


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