Polícia Civil vai pedir prisão preventiva do ex-namorado da jovem desaparecida em Serafina Corrêa

Polícia Civil vai pedir prisão preventiva do ex-namorado da jovem desaparecida em Serafina Corrêa

Suspeito, de 40 anos, confessou que asfixiou e matou Daniele dos Santos Camargo, de 23 anos, enterrando depois o corpo em Nova Araçá

Correio do Povo

Instituto-Geral de Perícias foi acionada com a localização do cadáver

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A Polícia Civil vai representar pela prisão preventiva do ex-namorado da jovem Daniele dos Santos Camargo, 23 anos, moradora de Serafina Corrêa, cujo corpo foi encontrado na tarde dessa quinta-feira. A vítima estava desaparecida desde o dia 4 deste mês, quando foi vista entrando em um Ford Fiesta, de cor prata, do suspeito, de 40 anos, na área central da cidade.

Encarregado do caso, o delegado Tiago Lopes de Albuquerque adiantou na manhã desta sexta-feira ao Correio do Povo que o pedido da prisão preventiva será feito ao Poder Judiciário nos próximos dias. O ex-namorado encontra-se detido desde o dia 6.

O corpo da vítima estava enterrado em uma área de mata na localidade de Santa Marta, na zona rural do município de Nova Araçá. Uma estrada vicinal no local liga Serafina Corrêa à cidade de Nova Araçá. A ação policial contou com agentes das DPs de Serafina Corrêa e Guaporé.

“O investigado confessou o crime em novo interrogatório. Ele afirmou que matou Daniele mediante asfixia com um fio de extensão e apontou onde havia ocultado o corpo”, resumiu o delegado Tiago Lopes de Albuquerque. “Ainda restam diligências a serem realizadas”, acrescentou.

PERÍCIA

Já o Instituto-Geral de Perícias compareceu no local onde foi descoberto o corpo da jovem. A perícia foi realizada pelo Posto de Criminalística de Passo Fundo. O cadáver foi levado para o Posto Médico-Legal de Bento Gonçalves, onde está sendo feita a necropsia para confirmar as causas da morte.

Conforme o IGP, a perícia com luminol, realizada pelo Posto de Criminalística em Caxias do Sul no Ford Fiesta do suspeito, demonstrou que o sangue encontrado no carro é compatível com o do pai da vítima.

No automóvel foram coletadas amostras de sangue humano com o uso de luminol. Análises laboratoriais compararam o material com amostras cedidas pelo pai da vítima, sendo confirmado que o sangue presente no veículo é compatível com um filho ou filha dele.


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