Polícia investiga suspeita de homofobia em assassinato em Porto Alegre

Polícia investiga suspeita de homofobia em assassinato em Porto Alegre

Testemunha contou ter sido ameaçada com arma de fogo pouco antes do crime

Samuel Vettori/Rádio Guaíba

Polícia busca imagens de câmaras de segurança para desvendar morte de Andréia

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A dupla que assassinou a transexual Andréia Amado, de 29 anos, nessa madrugada em Porto Alegre, ameaçou matar uma segunda pessoa minutos antes da execução. Essa vítima, que não teve o nome divulgado, contou que os suspeitos estavam caminhando e fumando maconha pelo bairro Floresta. A testemunha, que também é transexual, foi ouvida pela Polícia ainda na madrugada, que agora trabalha com a suspeita de execução por homofobia.

De acordo com o delegado Filipe Bringhenti, na abordagem, a segunda vítima contou que um dos assassinos pegou a arma, apontou para ela e disse: “Eu poderia matar você agora mesmo”. A testemunha contou que, ao ser intimada com a arma, assustou-se e saiu, sem ser perseguida. A dupla então seguiu a caminhada e atacou Andréia, conforme esse mesmo relato. Imagens de câmeras de segurança instaladas na região serão analisadas a partir desta sexta. A polícia acredita que alguma delas pode ter registrado o assassinato ou ao menos a passagem dos criminosos pelo bairro.

Uma das possibilidades é que os assassinos, após atirarem quatro vezes em Andréia, tenham fugido em um táxi. A polícia pede que testemunhas da fuga ou da execução denunciem ligando para o telefone 181. A identidade do denunciante não precisa ser revelada.

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