Polícia ouve diretor de escola de samba envolvida no acidente com carro alegórico que matou menina

Polícia ouve diretor de escola de samba envolvida no acidente com carro alegórico que matou menina

Outros funcionários terceirizados que trabalham para empresa de guindaste também prestaram depoimento nesta terça

R7

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A Polícia Civil ouviu, nesta terça-feira, o diretor de Carnaval da escola de samba Em Cima da Hora, Flávio Azevedo, que teve o carro alegórico envolvido no acidente que matou a menina Raquel Antunes Silva, de 11 anos. Acompanhado de quatro advogados, Azevedo começou a prestar depoimento no início da noite na 6ª DP (Cidade Nova), no centro do Rio. Mais cedo, três funcionários terceirizados da empresa responsável pelo guindaste, que conduzia o carro, também estiveram na unidade. Motorista, guia e coordenador de dispersão foram ouvidos na investigação. 

Segundo a delegada Maria Salgado Mallet, pelo menos dez pessoas, incluindo a mãe da vítima, já foram ouvidas no inquérito sobre a morte de Raquel. O caso é investigado como homicídio culposo (sem intenção de matar). A delegada disse que vai aguardar o laudo do exame cadavérico do corpo da criança e da perícia realizada no local da morte para avaliar a possibilidade de intimar mais pessoas.

Maria Salgado Mallet também solicitou uma perícia complementar no carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora. A investigação pretende esclarecer se o acidente aconteceu por imperícia, negligência ou imprudência. 

Raquel não resistiu após quase dois dias internada na sexta. Ela ficou gravemente ferida e teve uma perna amputada após ter sido prensada pelo carro alegórico contra um poste, na quarta, durante a dispersão do primeiro dia de desfiles do Carnaval do Rio.  


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