Prefeito afirma que mãe do menino morto em Planalto não demonstrou desespero com caso
Mulher, que confessou o crime, procurou prefeito para divulgar que estava oferecendo recompensa a quem desse informações
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* Com informações do correspondente Agostinho Piovesan
O caso da morte do menino Rafael Winques, de 11 anos, em Planalto, região Norte do Estado, segue envolto em mistérios. Enquanto a polícia faz a apuração dos fatos para ter novas respostas sobre o caso, o prefeito Antônio Carlos Danin revelou que o último encontro que teve com a mãe, Alexandra Dougokenki, que confessou o crime, gerou estranhamento pela postura dela diante o sumiço do menino. Ela foi até o gabinete do chefe do Executivo municipal para pedir que Danin fizesse um apelo para mobilizar a população para encontrar o filho.
“Na oportunidade ela não demonstrava muito desespero pela situação do desaparecimento do filho e isso me chamou a atenção”, revelou.
Na oportunidade, Alexandra afirmou que a família estava oferecendo R$ 2 mil para quem desse informações concretas e levassem à localização do filho. “Atendemos o pedido e concedemos uma entrevista apelando para que a comunidade auxiliasse a localizar o menino”, relatou o prefeito.
O prefeito lembra que Rafael residia próximo de sua residência e que seguidamente cruzava com ele. “Bom dia prefeito, dizia ele e em outras oportunidades fazia sinal de positivo. Era um menino bom e, pelo que sabemos, tinha bom relacionamento com a mãe também, por isso, fica um grande número de perguntas em relação à motivação da mãe em matar o filho”, relata Damin.
Homenagem
No sábado, moradores de Planalto prestaram uma homenagem ao menino. Na praça central da cidade foi colocada uma faixa com a foto de Rafael e, no local, muitas pessoas depositaram flores e acenderam velas.
Neste domingo o material foi levado ao túmulo onde o corpo de Rafael foi sepultado, no Cemitério Municipal. Com o devido distanciamento, em razão da pandemia do coronavírus, as pessoas prestaram a homenagem silenciosa.
