Preso autor da morte da jovem Angélica Maria Tonini em Arroio do Meio

Preso autor da morte da jovem Angélica Maria Tonini em Arroio do Meio

Em liberdade condicional, o suspeito confessou o assassinato ocorrido em 31 de janeiro

Correio do Povo

Corpo da vítima foi encontrada no dia 6 deste mês em uma área de lazer

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A suposta quantia de R$ 15 mil em dinheiro que não teria sido devolvida é o motivo para que a jovem Angélica Maria Tonini, 20 anos, fosse assassinada em Arroio do Meio. A versão é do autor do crime, de 41 anos, que foi preso pela Polícia Civil na tarde da última quinta-feira no bairro Bela Vista. O suspeito, que estava em liberdade condicional, possui antecedentes criminais, incluindo condenações.

O homicídio ocorreu no dia 31 de janeiro passado. O corpo da jovem foi localizado no dia 6 deste mês em uma conhecida área de lazer de Arroio do Meio. Natural de Roca Sales, ela foi golpeada na cabeça e asfixiada.

Na manhã desta sexta-feira, o titular da DP de Arroio Meio, delegado Dinarte Marshall, e a diretora da 19ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (19ª DPRI), delegada Shana Luft Hartz, deram os detalhes do caso em uma entrevista coletiva na cidade.

Pela versão do indivíduo preso, o dinheiro foi deixado sob a guarda da vítima. Dias depois, o criminoso quis a quantia de volta, mas a jovem teria dito que não poderia devolver. O assassinato pode ter sido então premeditado.

“Sobre a origem do dinheiro, ele não quis declinar, mas provavelmente é de origem ilícita...tráfico de drogas. Ele talvez está com medo de represálias”, observou o delegado Dinarte Marshall à reportagem do Correio do Povo. “É um procedimento padrão das organizações criminosas de deixar valores, drogas e armas com pessoas acima de qualquer suspeita”, acrescentou.

O trabalho investigativo prossegue para descobrir onde foi parar o suposto dinheiro. “Agora vamos apurar se ela ficou com o dinheiro, se perdeu...ou se talvez ele tenha ficado com o dinheiro e botou a culpa nela”, frisou. “Somos cautelosos...é a versão dele”, ressaltou.

“Temos ainda algumas peças do quebra-cabeça para montar..”, adiantou o delegado Dinarte Marshall. O telefone da jovem foi repassado depois pelo criminoso em Estrela, mas já foi recuperado pelos policiais civis.

A investigação contou com análise de imagens de câmera de monitoramento nas quais mostram a vítima e o assassino caminhando na rua e depoimento de testemunhas, além de laudos do Instituto-Geral de Perícias, entre outras diligências.


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