Preso em Blumenau 12º suspeito de envolvimento com ataque a banco de Criciúma

Preso em Blumenau 12º suspeito de envolvimento com ataque a banco de Criciúma

Homem, que estava hospedado em uma pousada, portava R$ 26 mil


Aristóteles Junior / Rádio Guaíba

Polícia Militar de Santa Catarina prendeu mais um suspeito

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Uma operação da Polícia Militar de Santa Catarina, realizada na madrugada deste sábado, chegou ao fim com a prisão de mais um suspeito de envolvimento no assalto a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma, em Santa Catarina, registrado na última terça-feira. O homem foi localizado em uma pousada no bairro Vila Novade, em Blumenau, cidade que fica a 300 quilômetros do local do crime.

Segundo as autoridades, as informações do paradeiro do homem chegaram às forças de segurança ainda na noite da sexta-feira. Foi apreendido com ele R$ 26,5 mil em espécie, um carro recém-adquirido — que foi pago em dinheiro vivo— diversos chips de celulares, um caderno com anotações financeiras, dois celulares e “demais elementos que o ligam com o crime”.

A polícia não especifica quais são esses “elementos” para não atrapalhar as investigações. O trabalho policial envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Essa é a 12ª prisão envolvendo o ataque que chocou os catarinenses. Ainda na quarta-feira, foram encontrados os primeiros cinco investigados: em São Leopoldo/RS (dois), em Passo de Torres/SC (três). Também foram realizadas prisões em Gramado/RS (duas), Três Cachoeiras/RS (uma), São Paulo/SP (uma) e Campinas/SP (duas).

Os policiais encontraram mais de R$ 1 milhão com os suspeitos. Não foram divulgados detalhes sobre a linha de investigação adotada até agora, mas há indícios de que uma organização criminosa do Sudeste do país esteja por trás do ataque. A maior parte dos presos, até agora, tem origem no estado de São Paulo.

Relembre o caso

A bordo de veículos de luxo, dezenas de criminosos cercaram os acessos de Criciúma, nas primeiras horas da terça-feira, e renderam populares e funcionários que realizavam a limpeza nas ruas da cidade. O principal alvo da quadrilha foi uma agência do Banco do Brasil, localizada em uma zona muito movimentada do município catarinense.

Após uma série de tiros, veículos queimados e reféns feitos de escudos humanos, os criminosos fugiram com uma alta quantia de dinheiro. Estima-se que pelo menos 30 pessoas tenham participado do assalto.


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