Preso integrante de grupo que atacou banco em Porto Xavier
IGP ainda confirmou que corpo localizado era de outro criminoso envolvido no crime
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A Brigada Militar anunciou a prisão na manhã desta quarta-feira de mais um integrante da quadrilha que atacou o Banco do Brasil em Porto Xavier. Trata-se do criminoso Luciano Aguilar de Mattos que foi imobilizado por moradores com um revólver calibre 38, um carregador de fuzil 5.56 e munição, além de uma pequena quantidade em dinheiro, na localidade de Linha Primeiro de Março, entre Campina das Missões e Porto Lucena. Acionada, a BM enviou imediatamente o efetivo para o local e deteve o bandido, oriundo da Região Metropolitana de Porto Alegre.
O último remanescente da quadrilha que permanece foragido estaria ainda nos matos, sendo identificado como Ezequiel David Trindade, fugitivo do Presídio Estadual de Cruz Alta em fevereiro deste ano. Ele é apontado como o autor dos tiros de fuzil que mataram o soldado Fabiano Heck Lunkes, 34 anos, do 7º RPMon, durante as buscas nos matos e estradas vicinais após o ataque bancário ocorrido no dia 24 de abril.
Em nota oficial, a Brigada Militar informou que “após o levantamento do cerco fixo aos criminosos, manteve a operação sob a forma de patrulhamento em área maior que a inicialmente controlada, dificultando assim a fuga dos criminosos”. A BM efetuou contato permanente com moradores da região para o repasse de informações. “Ressaltamos a importância da participação da comunidade local, cujo engajamento foi decisivo para o sucesso de mais essa missão”, diz a nota.
Já o Posto Médico Legal (PML) de Santa Rosa, do Instituto-Geral de Perícias (IGP), confirmou na manhã desta quarta-feira que o corpo localizado na área é do criminoso Alexandre Pacheco da Silva, 44 anos. O cadáver em decomposição havia sido encontrado na terça-feira na localidade de Linha Primeiro de Março, em Campina das Missões. Junto dele foram apreendidos dois revólveres, um fuzil e uma quantia em dinheiro roubada da agência bancária. Natural de Gravataí, ele tinha extensa ficha de antecedentes criminais por roubos e homicídios, entre outros, sendo considerado de alta periculosidade. Outros quatro envolvidos no ataque ao banco já haviam sido presos e um morreu em confronto.