Promotores pedem dois anos de prisão para Greg Kelly, ex-colaborador de Ghosn na Nissan

Promotores pedem dois anos de prisão para Greg Kelly, ex-colaborador de Ghosn na Nissan

As alegações finais da defesa estão previstas para 27 de outubro

AFP

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O Ministério Público pediu nesta quarta-feira (29) dois anos de prisão para Greg Kelly, americano que era colaborador de Carlos Ghosn, julgado há quase um ano em Tóquio por supostas fraudes financeiras da montadora japonesa Nissan.

Detido em novembro de 2018 ao lado do então CEO da aliança automobilística Renault-Nissan-Mitsubishi Motors, Kelly, de 65 anos, tinha um papel secundário no caso.

Mas ele ficou na linha de frente da justiça japonesa desde a fuga cinematográfica no fim de 2019 para o Líbano do principal acusado, Carlos Ghosn, que se escondeu em uma caixa de equipamento de áudio para escapar dos controles aeroportuários no Japão.

De acordo com a lei japonesa, Kelly enfrenta a possibilidade de ser condenado a 10 anos de prisão por ter ajudado Ghosn - segundo os procuradores japoneses - a esconder entre 2010 e 2018 das autoridades que regulamentam a Bolsa japonesa quase nove bilhões de de ienes (82 milhões de dólares na cotação atual), remuneração que a Nissan previa pagar posteriormente ao executivo.

Defesa

As alegações finais da defesa estão previstas para 27 de outubro e a sentença pode demorar vários meses para ser divulgada.

Assim como Ghosn, Kelly se declara inocente desde o princípio, mas sempre admitiu que se examinava a nível interno como aumentar legalmente as remunerações de Ghosn.

Ele mora em Tóquio, em liberdade sob fiança, desde o fim de 2018, com a proibição de abandonar o território japonês durante o processo penal em curso.

 


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