Quadrilha de arrombadores de caixas eletrônicos com maçarico planejava ataques no fim do ano

Quadrilha de arrombadores de caixas eletrônicos com maçarico planejava ataques no fim do ano

Líder do grupo criminoso foi preso nesta sexta-feira pelos agentes da Draco de Canoas

Correio do Povo

Em julho, um terminal foi violado, mas tingiu de tinta parte do dinheiro

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A Polícia Civil descobriu o plano de uma quadrilha de arrombadores de caixas eletrônicos com maçarico em promover ataques neste final de ano na Região Metropolitana de Porto Alegre. Os alvos seriam terminais bancários em estabelecimentos comerciais, sobretudo os instalados em postos de combustíveis. Dois furtos por semana estavam previstos.

Na manhã desta sexta-feira, o líder do grupo criminoso foi preso na operação Fire, desencadeada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Canoas, sob comando do delegado Thiago Lacerda.

Houve o cumprimento de cinco mandados judiciais de busca e apreensão e um de prisão temporária em Canoas e Esteio. Outros nove suspeitos são investigados.

A investigação começou há cinco meses e resultou na captura de outros dois integrantes da quadrilha no dia 14 de julho, no bairro São Sebastião, em Esteio. Eles estavam agindo em um posto de combustíveis, com emprego de maçarico e ferramentas.

No local, o caixa eletrônico do Banrisul estava abastecido com dinheiro, sendo que os criminosos levaram apenas parte do dinheiro devido ao acionamento de um dos dispositivos de segurança que manchou as cédulas com tinta vermelha.

Os agentes da Draco de Canoas apuraram ainda um plano de infiltrar criminosos em órgãos públicos para obter informações privilegiadas, mas o mesmo não foi concretizado. Conforme a equipe policial, a quadrilha seria composta por 12 bandidos. As investigações terão prosseguimento com o objetivo de aprofundar e identificar os demais participantes. Os suspeitos já possuem antecedentes por furto, roubo a lotéricas, roubos a estabelecimentos comerciais, homicídio, roubo a residência, porte ilegal de arma de fogo, receptação e sequestro.

“A repressão qualificada a este tipo de quadrilha especializada tem reflexo direto nos índices de criminalidade envolvendo instituições financeiras e o desmantelamento destes grupos contribuem significativamente para redução de furtos e roubos a bancos e caixas eletrônicos no Estado”, afirmou o delegado Thiago Lacerda.

Já o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), delegado Mario Souza, ressaltou que a Draco de Canoas tem “focado em desmantelar organizações criminosas vinculadas a crimes patrimoniais dando especial atenção a este tipo de criminalidade envolvendo bancos e caixas eletrônicos”.  


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