Sexta fase da operação Leite Compen$ado é deflagrada no RS
Seis milhões de litros impróprios para consumo eram enviados mensalmente ao Paraná
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Pelo menos três pessoas foram presas durante a ação: uma que seria responsável pela captação no posto de resfriamento, outra da empresa de Taquaruçu do Sul que faria a distribuição do leite e um que seria o transportador. De acordo com o Ministério Público, o leite produzido no Rio Grande do Sul e comercializado no Paraná, não tem condições para consumo. Mais dois mandados de prisão devem ser cumpridos.
Cerca de 6 milhões de litros de leite eram enviados mensalmente ao estado vizinho, sendo apenas 300 mil litros declarados oficialmente, acarretando em prejuízo à Receita Federal que deixou de arrecadar em função da fraude de notas fiscais. Dos 60 laudos de análise feitos em 12 de março e 3 de abril deste ano, apenas três testes apontaram indício de água ou ureia. No entanto, a qualidade do produto não foi aprovada, atestando que leite estava em processo de deterioração. Além disso, os postos clandestinos da indústria teriam a prática de transbordo irregular de leite, não apresentando condições mínimas de higiene. Esse processo aconteceria a céu aberto, sem o mínimo de cuidado.
As dez cidades onde a operação foi deflagrada simultaneamente são: Alegria, Boa Vista do Buricá, Campina nas Missões, Coronel Barros, Crissiumal, Cruz Alta, Ijuí, São Martinho, São Valério do Sul e Taquaruçu do Sul. A operação foi coordenada pelo promotor Mauro Rockenbach, da promotoria de Justiça especializada criminal. O Mapa coletou amostras para fazer testes em laboratório.
Até agora foram
• Sete condenações
• Mais de 100 milhões de litros fraudados
• R$ 10 milhões em bens indisponíveis
*Com informações do repórter Felipe Dorneles
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