Suspeito de envolvimento no assassinato de empresário é preso em Cachoeirinha

Suspeito de envolvimento no assassinato de empresário é preso em Cachoeirinha

Vítima foi morta com diversos tiros no bairro São João, em Porto Alegre

Correio do Povo

Veículo em que encontrava-se a vítima ficou crivado de tiros, sobretudo no para-brisa

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A Brigada Militar (BM) prendeu um suspeito de envolvimento na execução do empresário Jair Silveira de Almeida, 53 anos, ocorrida na noite dessa quinta-feira em Porto Alegre. A vítima foi alvo de vários tiros dentro de um Range Rover na avenida das Indústrias, no bairro São João, sendo socorrida e internada no Hospital Cristo Redentor, onde não resistiu aos graves ferimentos. O efetivo do 11 ºBPM ficou sabendo que os atiradores fugiram em um Hyundai HB20, de cor prata, com placas de Canoas, que estava roubado. Nas buscas, o veículo foi encontrado abandonado na rua Professor Clóvis Duarte, na mesma região. Um Hyundai i30, de cor preta, teria sido visto deixando o local.

No início da madrugada desta sexta-feira, o 26ª BPM de Cachoeirinha foi acionado pelo setor de inteligência da BM de que o Hyundai i30 estava na cidade. Os policiais militares encontraram o veículo estacionado em frente de uma residência na rua Botafogo, no bairro Parque da Matriz. Três indivíduos avistaram a viatura e fugiram, sendo que um deles foi identificado. No interior da casa um casal foi detido, mas a mulher foi liberada mais tarde. 

Houve a apreensão de duas pistolas calibres 9 milímetros sendo que uma de fabricação turca, uma espingarda calibre 28, três carregadores, mais de 30 cartuchos de munição, um colete balístico, uma touca ninja, um radiocomunicador sintonizado na faixa da BM, quatro camisetas e um boné com o nome da Polícia Civil, um giroflash, quatro celulares e uma quantia em dinheiro. O efetivo do 26º BPM constatou que o carro estava também roubado.

A Polícia Civil investiga o crime. Nenhuma hipótese é descartada, inclusive a possibilidade do empresário ter sido morto por engano pois a Range Rover é de propriedade do sócio dele em uma clínica geriátrica existente no local onde foi assassinado. O Instituto-Geral de Perícias foi acionado também no caso.


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