Suspeito de feminicídio em Tenente Portela é preso pela Polícia Civil

Suspeito de feminicídio em Tenente Portela é preso pela Polícia Civil

Trata-se do ex-companheiro da vítima, que foi morta com golpes de facão

Correio do Povo

Acusado confessou o crime durante interrogatório na delegacia da cidade

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A Polícia Civil anunciou na manhã desta quarta-feira a prisão preventiva do autor de um feminicídio ocorrido na madrugada dessa segunda-feira no bairro São Francisco, na cidade de Tenente Portela. Foragido, o homem, de 40 anos, localizado e detido pela equipe do delegado Roberto Fagundes Audino, admitiu o crime durante interrogatório na delegacia. O homem possui antecedentes criminais por tentativa de homicídio, cárcere privado e lesão corporal, além de ameaças a mulheres em relacionamentos anteriores.

A vítima, identificada como Andreia Juliana Leite, 35 anos, foi assassinada com golpes de facão dentro da residência pelo acusado, ex-companheiro dela, que invadiu o local por uma janela. Ela estava no quarto de dormir com a filha, de sete anos. Já uma outra filha de 13 anos encontrava-se dormindo em uma outra dependência.

As duas meninas fugiram antes que o padastro as atacasse também dentro da casa. Andreia Juliana Leite chegou a ser socorrida e hospitalizada, mas não resistiu aos graves ferimentos. O casal estaria separado havia cerca de um mês e o indivíduo não aceitava o fim da relação.

Canoas

Já a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Canoas, coordenada pela delegada Clarissa Demartini, prendeu em flagrante na manhã desta quarta-feira um homem de 55 anos por porte ilegal de arma de fogo. A detenção ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça. Um revólver calibre 38 e cinco cartuchos de munição foram enconmtrados e recolhidos.

O indivíduo é suspeito de praticar ameaças e perturbações com a vítima que procurou ajuda na Polícia Civil. Segundo os agentes, o casal estava em processo de separação. As investigações apuraram que o agressor amedrontava a vítima dizendo que tinha uma arma de fogo. “O contato próximo da vítima e agressor e o conhecimento da rotina um do outro facilita a prática de atos de violência, por isso as ações cautelares possuem grande importância no restabelecimento da segurança da vítima”, afirmou a delegada Clarissa Demartini.

O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, delegado Mario Souza, enfatizou que o enfrentamento à violência contra a mulher é uma das prioridades da atual gestão. “O período de pandemia, com maior convivência familiar, requer atençã


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