Taxista sequestrado em Rolante não era o alvo dos criminosos, diz Polícia Civil

Taxista sequestrado em Rolante não era o alvo dos criminosos, diz Polícia Civil

Quatro homens suspeitos do crime foram presos

Correio do Povo

Polícia Civil descobriu que taxista sequestrado em Rolante não era alvo de criminosos

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A operação Figueira, deflagrada nesta terça-feira para esclarecer o desparecimento do taxista Sérgio Jaime Bernardes, de 64 anos, prendeu quatro pessoas que seriam responsáveis pela morte do motorista. O titular da Delegacia de Polícia de Rolante, delegado Vladimir Medeiros, relatou que Bernardes não era o alvo dos suspeitos. "Na verdade, o taxista não era o alvo. Quando ele foi sequestrado, não era ele que o grupo criminoso buscava, mas uma pessoa que está sob investigação", explicou. De acordo com a Polícia Civil, dois homens ainda estão foragidos. 

Medeiros explico que um dos presos, detido hoje, teria confessado o crime, inclusive apontando o local onde havia sido feita a cova do taxista. O cúmplica dele ainda é procurado pelos policiais civis. "Os dois fizeram o sequestro. Outros indivíduos da mesma facção criminosa aguardavam a vítima em uma casa no bairro Estadão, em Portão. Durante o trajeto os criminosos se deram conta que o motorista não era o alvo, mas mesmo assim levaram-no até a casa, onde realizaram torturas", contou.  

O titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, delegado Thiago Carrijo Fraga, disse que na madrugada em que foi achado o Ford Focus incendiado com o corpo carbonizado teve a desconfiança de que se tratava do taxista desaparecido. A operação Figueira mobilizou 40 policiais civis e cumpriu mandados em Rolante, Portão, Feliz e Arroio do Sal, além da cidade de Penha, em Santa Catarina. 


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