Tornozeleira encontrada em pescoço de galo havia sido rompida há dois dias
Susepe abriu sindicância para apurar por que o Judiciário não foi avisado de imediato
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Pela manhã, a Susepe anunciou uma sindicância para averiguar por que razão o Judiciário não foi comunicado de imediato quando a tornozeleira foi rompida. Além prender o detento Issac Selau, de 29 anos, a polícia apreendeu, na casa dele, drogas, munição e uma balança de precisão. O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Canoas e, em seguida, voltou para o regime fechado. O galo foi deixado na residência.
Selau foi capturado em uma operação de rotina da Brigada Militar no bairro Guajuviras. O lacre havia sido rompido na segunda-feira, às 11h34min. Desde então o apenado era considerado foragido.
O chefe da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Susepe, César Moreira, garantiu, na nota, que o equipamento é confiável. Destacou ainda que o índice de reincidência dos apenados do semiaberto é de 13%. No sistema de tornozeleiras eletrônicas, o índice cai para apenas 4%.
Até agora 3,1 mil detentos já usaram o equipamento. Atualmente são 1.311 apenados monitorados com o dispositivo. Os demais ou já cumpriram a pena ou retornaram. O índice de rompimento é de 5%, garante a pasta.