Tornozeleira encontrada em pescoço de galo havia sido rompida há dois dias

Tornozeleira encontrada em pescoço de galo havia sido rompida há dois dias

Susepe abriu sindicância para apurar por que o Judiciário não foi avisado de imediato

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

Galo foi encontrado pela BM com a tornozeleira no pescoço

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Nota divulgada pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) garante que a tornozeleira encontrada no pescoço de um galo na quarta-feira, em Canoas, já havia deixado de funcionar. O órgão esclareceu que no momento em que o equipamento é retirado, o lacre e a fibra ótica são rompidos, fazendo o aparelho ficar inoperante.

Pela manhã, a Susepe anunciou uma sindicância para averiguar por que razão o Judiciário não foi comunicado de imediato quando a tornozeleira foi rompida. Além prender o detento Issac Selau, de 29 anos, a polícia apreendeu, na casa dele, drogas, munição e uma balança de precisão. O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Canoas e, em seguida, voltou para o regime fechado. O galo foi deixado na residência.

Selau foi capturado em uma operação de rotina da Brigada Militar no bairro Guajuviras. O lacre havia sido rompido na segunda-feira, às 11h34min. Desde então o apenado era considerado foragido.

O chefe da Divisão de Monitoramento Eletrônico da Susepe, César Moreira, garantiu, na nota, que o equipamento é confiável. Destacou ainda que o índice de reincidência dos apenados do semiaberto é de 13%. No sistema de tornozeleiras eletrônicas, o índice cai para apenas 4%.

Até agora 3,1 mil detentos já usaram o equipamento. Atualmente são 1.311 apenados monitorados com o dispositivo. Os demais ou já cumpriram a pena ou retornaram. O índice de rompimento é de 5%, garante a pasta.

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