Uma das maiores organizações criminosas de abigeato é alvo da Polícia Civil no RS

Uma das maiores organizações criminosas de abigeato é alvo da Polícia Civil no RS

Operação da Decrab de Bagé efetuou 13 prisões na Região Metropolitana de Porto Alegre, Litoral Norte e Serra

Correio do Povo

Sem procedência, 76 animais bovinos apreendidos na ação

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 A Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab) de Bagé deflagrou na manhã desta sexta-feira a operação Último Reponte, que resultou em 13 presos e 76 animais bovinos apreendidos. O alvo foi uma das maiores organizações criminosas especializadas em abigeato em atividade no Rio Grande do Sul.

Sob comando do delegado André Mendes, os policiais civis cumpriram 35 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva e busca e apreensão, em Gravataí, São Francisco de Paula, Caraá, Parobé e Caxias do Sul. Houve apoio de fiscais agropecuários da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural.

A investigação começou em maio deste ano, após inúmeras reclamações de produtores rurais da Serra, Litoral Norte e Região Metropolitana de Porto Alegre. Os agentes da Decrab de Bafé identificaram então a autoria de uma série de crimes de abigeato, sempre com mesma forma de atuação, e que estavam gerando grandes prejuízos aos pecuaristas.

A quadrilha realizava furtos abigeato, tanto na modalidade de carneada no próprio local como levar grandes quantidades de animais vivos em caminhões boiadeiros ou baús, tendo veículos de passeio como batedores. Houve relatos de ataques, por exemplo, em São Francisco de Paula, Bom Jesus, Santo Antônio da Patrulha, Terra de Areia, Gravataí e Viamão, entre outros.

Na ação desta sexta-feira, os agentes recolheram também armas de fogo, munições, telefones celulares e outros objetos utilizados para a prática de abigeato. Em Santo Antônio da Patrulha, na residência de um dos suspeitos, foi encontrada uma vaca carneada recentemente. Em Gravataí, em uma propriedade rural, foram localizados os 76 animais bovinos sem procedência.

O grupo criminoso já havia sido investigado em 2019 através da operação Regresso da Polícia Civil. 


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