Vítima de ataque em Porto Alegre era conhecida por dedicação na Ceasa

Vítima de ataque em Porto Alegre era conhecida por dedicação na Ceasa

Carlos Alberto Zanchy, de 65 anos, foi morto na noite desse domingo no bairro São João

Correio do Povo

Carlos Alberto Zanchy foi morto na noite desse domingo, em Porto Alegre

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O contador Carlos Alberto Moreira Zanchy, 65 anos, morto em assalto na noite de domingo na avenida Benjamin Constant, em frente ao viaduto José Eduardo Utzig, no bairro São João, trabalhava na Ceasa/RS, que emitiu nota oficial na manhã desta segunda-feira. “É com pesar que a direção da Ceasa comunica o falecimento de Carlos Alberto Moreira Zanchy, 65 anos. Carlos era servidor terceirizado e trabalhava como auxiliar técnico contábil na Tesouraria. Ele morreu nesse domingo à noite na Capital. Natural de Porto Alegre, Carlos ingressou na Ceasa em 1997 no setor de Contabilidade e depois passou para a Tesouraria, onde trabalhou por muitos anos ao lado de José Vicente Gonçalves Pereira. Chocado com a notícia da morte do amigo, José Vicente relembrou como era o convívio dos dois no dia a dia. "Além de ser colega, amigo e gremista, era uma pessoa responsável, correta, um parceirão", recordou

O presidente da Ceasa, Ailton dos Santos Machado, afirmou que Carlos era um profissional dedicado, responsável e muito conhecido entre os colegas por seu amor ao Grêmio, seu time do coração. A encarregada do RH da Ceasa, Rosa Fernandes, também guarda ótimas recordações do amigo de muitos anos. “Além de ser um bom profissional, ele era um grande ser humano, dedicado à família. O que mais chamava a atenção era o cuidado que ele tinha com as filhas”, frisou Rosa. A gerente Financeira Cláudia dos Santos cita outras qualidades do amigo de longa data. “Era uma pessoa honesta, competente, cumpridora de horário, bom pai e bom amigo”. Em nome da Ceasa, o presidente Ailton dos Santos Machado presta condolências à família. O corpo será sepultado na manhã de terça-feira (26/11) no Cemitério Ecumênico João XXIII, em Porto Alegre”, informou a nota oficial da Ceasa/RS.

A sobrinha da vítima Marina Zanchy declarou que o tio foi mesmo morto em um assalto. “Com certeza. Achamos que sim pois meu tio não tinha confusão com ninguém, era extremamente correto, uma pessoa de uma índole da qual ninguém tinha o que falar mal...Ninguém tem o que falar dele. Era um homem muito correto, não tinha problema com ninguém”, ressaltou. “Ele estava aposentado, mas seguia trabalhando”, comentou. 
 
A sobrinha imagina que o tio sequer teve tempo de perceber o que estava acontecendo e foi golpeado na cabeça. Segundo Marina Zanchy, a tia atendeu o telefonema dele e “não escutou a voz dele, mas escutou alguém correndo, com barulho de rua”. Conforme ela, a tia ligou novamente para o celular dele e não conseguiu. “Ela foi até a janela e viu ele caído no chão”, lamentou. “Foi muito rápido”, complementou, lembrando que o tio visitava com frequência a irmã. Separado, Carlos Alberto Moreira Zanchy deixa duas filhas.


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