'É claro que sim’, diz ministro sobre saída do Dem

'É claro que sim’, diz ministro sobre saída do Dem

Ministro do Trabalho disse que deixará a sigla, após 24 anos, em função da fusão com o PSL

Mauren Xavier

Ministro do Trabalho falou sobre a empresário no Tá Na Mesa, promovido pela Federasul

publicidade

Ao falar sobre o seu futuro político, o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, que está licenciado do cargo de deputado federal, confirmou nesta quarta-feira que sairá do Democratas (Dem) em função da fusão com o PSL. Explicou que ainda está “amarrado” ao partido, em função da legislação eleitoral, e no aguardo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Isso porque depende do TSE aceitar e reconhecer a fusão das duas siglas, e assim abrir a possibilidade de que filiados em cargos possam sair do partido sem perder o mandato. 

Ele destacou que o partido no RSl foi contrário à fusão. “Por conta que não aceitamos a situação de se apagar do cenário político brasileiro o partido da Frente Liberal (PFL, que passou a ser chamado de Democratas)”, citou. Complementou que alguns “herdeiros” conseguiram fazer o que o ex-presidente Lula, em manifestação em 2014, disse querer que era “extirpar o Dem da vida pública brasileira”.

O ministro não detalhou ainda qual será o seu destino partidário, mas afirmou estar conversando com o presidente Jair Bolsonaro, que também está num processo de definição. “Daqui até lá (quando o TSE autorizar a saída do partido), vamos conversando e amadurecimento. Eu já tenho um direcionamento, mas tenho que conversar com a família do Democratas do RS”, afirmou ele, que está filiado ao partido há mais de 24 anos. No radar citou o PP, o PL e o PRB, que, segundo ele, são partidos que têm, em seus estatutos, os conceitos liberais e conservadores defendidos pelo presidente. 

Sobre o relatório da CPI da Covid, que sugere o seu indiciamento, Onyx Lorenzoni disse se tratar de uma narrativa, sem nenhuma solidez.  “O que estamos assistindo é o Senado Federal perdendo um tempo absurdo”, pontuou, em seguida ressaltou que não houve a investigação da aplicação de recursos repassados pelo governo federal aos estados e municípios durante a pandemia.  “Prova que era algo apenas do interesse da oposição”, ressaltou.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895