Advogado de Daniel Silveira recusa teste de Covid-19 e atrasa julgamento

Advogado de Daniel Silveira recusa teste de Covid-19 e atrasa julgamento

Defensor não apresentou comprovante de vacinação contra o coronavírus, regra para ingressar nas dependências do STF

R7

Deputado Federal Daniel Silveira (União Brasil - RJ)

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O julgamento do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) atrasou em mais de uma hora, nesta quarta-feira, após o advogado dele, Paulo César Faria, se recusar a fazer o teste de coronavírus. A medida é exigida para quem deseja ingressar nas dependências do STF, mas não tomou as vacinas contra a Covid-19.

De acordo com o presidente do Supremo, Luiz Fux, ao chegar na Corte, o defensor não apresentou comprovante de vacinação e se recusou a fazer o exame. Então, foi oferecido a ele a possibilidade de participar do julgamento por meio de videoconferência, mas Paulo César não aceitou.

Após às 15 horas, uma hora após o horário marcado para o início da sessão, o jurista aceitou realizar o exame, que apresentou resultado negativo. O caso foi comunicado à OAB para apuração. "O advogado que representa o indiciado se recusou a apresentar um teste para comprovar o uso da vacina. Foi disponibilizado um link para participação de sua excelência. Às 15 horas, o advogado aceitou passar por teste de Covid. O resultado foi negativo, após isso, ocorreu atraso. Foi noticiada a Ordem dos Advogados do Brasil para que analise a conduta do advogado", disse Fux, ao iniciar a sessão.

Mais cedo, o próprio deputado, acompanhado de Eduardo Bolsonaro, colega de parlamento, foi impedido de entrar no plenário para assistir a seu próprio julgamento. Uma resolução em vigor no Supremo restringe o acesso do público ao plenário, permitindo apenas a entrada de ministros, procuradores, advogados e colaboradores. Após o exame realizado pelo defensor, o julgamento teve início com voto do relator, ministro Alexandre de Moraes.


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