Alvo de ação da Polícia Federal, advogado de Lula acusa Lava Jato de "retaliação"

Alvo de ação da Polícia Federal, advogado de Lula acusa Lava Jato de "retaliação"

Cristiano Zanin prometeu denunciar "invasão" de casa e escritório

AE

Zanin esteve entre os 50 alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela PF hoje

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O advogado Cristiano Zanin acusou a força-tarefa da Operação Lava Jato de retaliação contra ele, após a Polícia Federal deflagrar na manhã desta quarta-feira (9) a "Operação E$quema S". A ação investiga possíveis desvios, entre 2012 e 2018, de cerca de R$ 355 milhões das seções do Rio de Janeiro do Sesc, Senac e Fecomércio a escritórios de advocacia. Enquanto defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele acusa a Lava Jato de ter cometido uma série de ilegalidades no processo.

"Era óbvio que a Lava Jato iria promover alguma retaliação contra mim, afinal, nos últimos anos atuei incessantemente para desmascarar seus abusos. A invasão da minha casa e do meu escritório será por mim denunciada em todos os foros para que os responsáveis sejam punidos", afirmou, pelo Twitter.

O advogado de Lula se defendeu das acusações em uma segunda mensagem nas redes sociais.

Zanin esteve entre os 50 alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela PF hoje, que também incluem o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e a advogada Ana Tereza Basilio, que representa o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC). De acordo com o Ministério Público, Sesc, Senac e Fecomércio fluminenses teriam destinado mais de 50% do seu orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia, em esquema que teria sido liderado por Zanin, entre outros denunciados.


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