Após prisão, Sara Winter abaixa tom, mas diz que não se arrepende
Militante foi presa sob suspeita de captar recursos para atos antidemocráticos

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Após ter sido presa no inquérito que investiga atos contra o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal), a militante de extrema-direita Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, abaixou o tom em vídeo publicado nas redes sociais, mas diz que não se arrepende.
“Foram dez dias de uma prisão arbitrária e eu ainda não sei o motivo. Talvez eu nunca saiba”, diz Winter. A explicação dada para sua prisão é de que a extremista é suspeita de captar recursos para os atos antidemocráticos.
Winter estava presa desde o dia 15 e, nesta quarta-feira (24), deixou a prisão após decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. A extremista, no entanto, é monitorada com tornozeleira eletrônica.
“Sim, estou usando tornozeleira eletrônica como se fosse um bandido que representasse qualquer perigo a segurança nacional verdadeiramente”, disse no vídeo.
Oie gente, tudo bem com vocês? Invadindo aqui a madrugada de vcs pra mandar um recado rápido para os q estiveram sempre aqui torcendo por mim, apoiando em todas as batalhas. E claro, mandar um alô especial para os quase 100 mil novos seguidores q estão me conhecendo agora. <3 pic.twitter.com/qrZzZRDIVM
— Sara Winter (@_SaraWinter) June 25, 2020
A militante abaixou o tom se comparado ao último vídeo publicado por ela antes de ser presa, em que ameaçou o ministro Alexandre de Moraes. Winter diz que sofreu ameaças de morte em presídio, mas não se arrepende. "Eu não me arrependo. Pelo meu país, eu faria o que fosse, dentro da legalidade, claro", acrescenta.