Apesar do tempo ruim, Bolsonaro mantém agenda em Maringá (PR)

Apesar do tempo ruim, Bolsonaro mantém agenda em Maringá (PR)

Ele chegou a anunciar que poderia não ir ao Paraná, mas Ricardo Barros confirmou a presença do presidente

R7

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Poucos minutos depois de o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter afirmado, em cerimônia no Palácio do Planalto, que poderia não viajar mais a Maringá (PR) nesta tarde, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), confirmou a presença do presidente em inauguração da Pequena Central Hidrelétrica e de modernização do aeroporto. A equipe mudou o local da agenda, já que ventos fortes atingem a região e destruíram a estrutura montada para receber Bolsonaro.

“Talvez a gente não decole para Maringá porque o vendaval, sem chuva, foi muito violento para a região, danificando alguns aparelhos na pista de Londrina”, detalhou o presidente durante evento no Palácio do Planalto pela manhã. Bolsonaro chegou a dizer que o tempo “parece” ter deixado a comitiva sem alternativa quando pousasse na cidade, porque precisaria de outro meio de transporte.

Pouco tempo depois, Ricardo Barros anunciou nas redes sociais que a agenda está mantida e que o evento será transferido para o Parque de Exposições da região.

No Paraná, Bolsonaro participa da inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bela Vista, que recebeu investimentos de R$ 224 milhões e deve gerar energia para 100 mil pessoas. Ele também inaugura a obra de modernização e ampliação do Aeroporto Regional de Maringá (PR), que teve investimento de R$ 76,6 milhões. 

A visita ao Paraná faz parte da agenda de viagens do presidente em comemoração aos mil dias de governo. Desde a última terça-feira (28), Bolsonaro mantém compromissos nas cinco regiões do Brasil.

Também por ocasião da comemoração dos mil dias de governo, o presidente assinou, na manhã desta sexta-feira (30) no Planalto, a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde, que é uma “nova alternativa de mercado para as empresas interessadas em compensar voluntariamente sua emissão de gases de efeito estufa”.

Antes do discurso de Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Brasil “já está no futuro” em digitalização e proteção ambiental.

“O futuro é verde e o futuro é digital. Pois bem, o Brasil ganhou um prêmio de país mais digitalizado das Américas. É o número 1 das Américas, à frente dos EUA e do Canadá, e a sétima economia do mundo onde um governo é mais digitalizado”, declarou.

O ministro da Economia também disse que “o Congresso não tem falhado” no apoio às reformas propostas pelo governo federal. Ele ainda defendeu uma solução para os precatórios como forma de financiar o novo programa social do governo federal, o Auxílio Brasil, que deve substituir e ampliar o Bolsa Família.


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