Audiência para debater venda de ações do Banrisul será no dia 4 de setembro

Audiência para debater venda de ações do Banrisul será no dia 4 de setembro

Governador Eduardo Leite ainda não confirmou presença no encontro

Correio do Povo

Venda de ações pulverizadas até o limite do controle acionário impede que o banco amplie seu capital e realize novas ofertas no futuro

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Será no dia 4 de setembro, às 10h, no Espaço Convergência, da Assembleia Legislativa, a audiência pública sobre a venda de ações do Banrisul. O governador Eduardo Leite foi convidado para explicar as motivações do Executivo para essa medida. À Comissão de Economia, ainda não houve a confirmação se o governador participará, já a assessoria do governador informou que a solicitação formal ainda não chegou ao Palácio.

O pedido de presença de Leite foi apresentada pelos deputados Fábio Ostermann (Novo) e Sebastião Melo (MDB). Também foram convidados para a audiência pública o secretário da Fazenda, Marco Aurélio Cardoso, o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, e o presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho, o ex-presidente do Banrisul, Mateus Bandeira, entre outras pessoas.

O governador Eduardo Leite (PSDB) disse, na última quarta-feira, que irá analisar o convite da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e Turismo da Assembleia Legislativa para participar de audiência pública sobre a venda de ações do Banrisul e explicar as razões que levaram o Piratini a tomar tal decisão. 

O requerimento para a realização da audiência aborda a necessidade de esclarecimentos sobre o modelo de venda parcial das ações a ser adotado, os valores propostos para a venda das ações e qual vai ser a metodologia empregada para chegar aos valores que serão oferecidos na Bolsa de Valores.

Parte de controvérsia ocorre porque, ao se desfazer das ações, o Piratini fará com que o Estado abra mão de receber uma fatia considerável da receita que obtém com o banco. A perda nos dividendos é estimada em R$ 150 milhões por ano. Além disso, vender ações pulverizadas até o limite do controle acionário impede que no futuro o banco amplie seu capital e realize novas ofertas.


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