Baixo comparecimento ao recadastramento biométrico preocupa TRE-RS

Baixo comparecimento ao recadastramento biométrico preocupa TRE-RS

Em Igrejinha apenas um terço dos eleitores já realizou o procedimento

Luiz Sérgio Dibe

Situação também preocupa em Rosário do Sul, Camaquã e Carazinho

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) alertou nessa quarta-feira para o baixo comparecimento de eleitores no processo de recadastramento biométrico em parte dos 45 municípios onde a atividade está sendo desenvolvida. Estão no foco da atenção da Justiça Eleitoral as cidades de Igrejinha, Esteio, Guaíba, Charqueadas, Sapiranga, Portão, Torres, Cruz Alta e São Luiz Gonzaga.

"Em Igrejinha, a situação é preocupante, pois o processo se encerra em 4 de setembro e temos apenas um terço dos eleitores compareceu para o recadastramento. O prazo está se tornando exíguo. É importante lembrarmos que estamos próximos da eleição municipal, que é tão significativa para a vida das pessoas, já que trata da escolha de representantes políticos que irão atuar em decisões muito ligadas ao cotidiano dos cidadãos", apontou a presidente do TRE-RS, desembargadora Marilene Bonzanini. Na terça-feira, ela esteve no município em encontro com autoridades para fazer um apelo pela mobilização junto aos eleitores. No caso da cidade, cerca de 9 mil eleitores poderão ficar de fora da próxima eleição. 

A chefe da Justiça Eleitoral gaúcha também destacou que ao deixar de realizar sua revisão de cadastro, os eleitores estão sujeitos ao cancelamento do título eleitoral, ficando impedidos de votar, participar de concursos públicos, obter passaporte, além de trazer prejuízo ao processo democrático pela omissão ao não participar da votação. Para realizar o cadastro, basta comparecer a uma unidade da Justiça Eleitoral com documento de identidade com foto e comprovante de residência atualizado e em nome do eleitor. 

Lançamento de Prêmio 


Nessa quarta-feira, a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) exaltou a função da imprensa como um importante instrumento de apoio à democracia. A declaração ocorreu durante a cerimônia de lançamento da segunda edição do Prêmio de Jornalismo da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul, que será concedido por iniciativa da Corte numa parceria com a Associação Riograndense de Imprensa (ARI).

"Este prêmio é uma forma de reconhecimento ao trabalho de profissionais que prestam relevante contribuição à cidadania. Também é um estímulo ao exercício de reflexões e de debates que podem fomentar mudanças muitas vezes necessárias em nossa sociedade. A imprensa é parceira da Justiça Eleitoral nos esforços pela garantia da democracia", discursou a presidente do TRE-RS.

O prêmio reconhecerá trabalhos de jornalistas e de estudantes de jornalismo, com atuação no Estado, que tenham publicado reportagens sobre os temas: Eleições, Justiça Eleitoral, Cidadania e Democracia, Política e Reforma Eleitoral. Serão premiados trabalhos produzidos para jornalismo impresso, fotojornalismo, radiojornalismo, telejornalismo e webjornalismo. Os participantes também poderão concorrer na categoria Destaque Acadêmico, que reconhecerá reportagens publicadas em veículos de comunicação e coordenadas por instituições acadêmicas.

As inscrições foram abertas ontem e encerram-se no dia 27 de setembro. Poderão ser inscritas reportagens publicadas entre 1º de março de 2018 e 31 de julho de 2019. A solenidade de entrega do prêmio acontecerá no dia 7 de outubro. O regulamento e o formulário de inscrição estão disponíveis aqui


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