Biometria deverá ser descartada nas eleições deste ano

Biometria deverá ser descartada nas eleições deste ano

Presidente do TRE, André Luiz Villarinho, avaliou que controle neste ano causaria demora na votação

Mauren Xavier

Presidente do TRE-RS, desembargador André Luiz Villarinho

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Em função do impacto da pandemia da Covid-19, a obrigatoriedade da biometria no momento de votação deve ser descartada. A avaliação foi feita pelo presidente do TRE-RS, desembargador André Luiz Villarinho, durante a live “A Justiça Eleitoral frente à pandemia”, nessa semana. Ele destacou que o processo de cadastramento biométrico no Estado acabou interrompido em função das medidas de isolamento.

“É praticamente certo que para as eleições deste ano não será possível a exigência da biometria, para evitar uma possível ocorrência de contágio dos eleitores e de mesários”, ponderou. Outro detalhe é que a Justiça Eleitoral tem atuado para agilizar o processo de votação, exatamente para evitar formações de filas ou que o tempo de espera seja grande.

Mesmo assim, ele defendeu a importância do processo biométrico. “Porque ela (biometria) possibilita à Justiça Eleitoral a identificação 100% precisa do eleitor. Essa é a finalidade. Tivemos no Brasil, infelizmente, situações de eleitores que detinham três ou quatro títulos e votavam em mais de um local na mesma eleição. A biometria quebrou esse princípio”, enfatizou.

Sobre a importância no adiamento da eleição, Villarinho apontou que a prioridade é a preservação da saúde dos eleitores, mesários e demais envolvidos no pleito. Ressaltou que a eleição em novembro seria benéfica por permitir a realização dos processos de prestação de contas, por exemplo, antes da diplomação.


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