Bolsonaro admite que voto impresso não tem apoio para aprovação no Congresso

Bolsonaro admite que voto impresso não tem apoio para aprovação no Congresso

Mesmo assim, presidente afirmou que já conta com os R$ 2 bilhões necessários para financiar a alteração no sistema eleitoral

AE

Mesmo assim, presidente afirmou que já conta com os R$ 2 bilhões necessários para financiar a alteração no sistema eleitoral

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu, nesta sexta-feira, que o governo não tem apoio no Congresso para aprovar proposta de emenda à Constituição do voto impresso, de autoria da deputada federal Bia KIcis (PSL-DF), na Comissão de Constituição e Justiça. Mesmo assim, afirmou que já conta com os R$ 2 bilhões necessários para financiar a alteração no sistema eleitoral na previsão orçamentária de 2022.

Bolsonaro reiterou críticas ao presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que teria persuadido parlamentares a se opor ao projeto. "Essa bandeira sempre foi defendida por 90% dos parlamentares. Por que, de uma hora para outra, alguns parlamentares mudaram de opinião? Depois de receber a visita do presidente do TSE e também integrante do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. De modo que se colocar em votação hoje, não passa", disse em entrevista à Rádio Grande FM 92,1, de Dourados (MS).

O presidente novamente questionou validade de resultados de pesquisas que indicam queda da aprovação do governo e crescimento das intenções de voto de Luiz Inácio Lula da Silva, principal antagonista de Bolsonaro no horizonte eleitoral de 2022. Aproveitou para defender o voto impresso, que, em sua visão, deveria ser apoiado pela esquerda.

"Se, segundo o Datafolha, o Lula tem 49% das intenções de voto no primeiro turno, eu acho que eles deveriam aprovar o voto impresso, auditável e seguro, que é a garantia de que o Lula vai ganhar", completou o mandatário.


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