Bolsonaro afirma que "maus brasileiros não podem divulgar números mentirosos"

Bolsonaro afirma que "maus brasileiros não podem divulgar números mentirosos"

Citação foi relacionada a demissão do ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Ricardo Galvão

AE

Presidente ainda criticou os colegas da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Emmanuel Macron: "não se deram conta de que Brasil está sob nova direção"

publicidade

O presidente Jair Bolsonaro, durante o 29º Congresso e ExpoFenabrave, do setor automotivo, rebateu novamente a divulgação de dados sobre desmatamento, que culminaram na demissão do presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão. Ele afirmou que "maus brasileiros não podem divulgar números mentirosos" que atrapalham o Brasil no exterior, citando o acordo com o Mercosul, que poderia ser prejudicado.

"É uma péssima propaganda para o Brasil lá fora, quando dados imprecisos são divulgados", disse, lembrando que o ex-presidente Lula, ao dizer que o Brasil tinha 30 milhões de crianças de rua, "fez uma péssima propaganda do Brasil lá fora". E afirmou que, apesar de dizerem para que ele esquecer o ex-presidente, não consegue fazê-lo. "Eles também não esquecem o período da ditadura", completou.

Bolsonaro afirmou ainda que sentiu prazer em sentar para conversar com os presidentes da Alemanha, Angela Merkel, e da França, Emmanuel Macron. "Não posso dizer a vocês que prazer eu tive de conversar com Macron e Merkel. Eles não se deram conta de que Brasil está sob nova direção. Dá vontade de complementar com um palavrão. O Brasil está sob nova direção, poxa", disse.

 Darcton Policarpo Damião é nomeado diretor interino do Inpe
• Ministra defende que liberação de agrotóxicos não traz riscos à saúde nem ao meio ambiente
• Governo adotará novo modelo de monitoramento por imagens de desmatamento

Ainda sobre o tema ambiental, Bolsonaro disse que o País tem "tudo para desenvolver essa região maravilhosa que é a Amazônia". E emendou que "se fosse rei de Roraima", em 20 anos o Estado teria economia próxima à do Japão. O presidente defende mineração e agropecuária no Estado, com mais flexibilidade em territórios indígenas.


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895