Bolsonaro anuncia que não deve mais viajar a Maringá nesta sexta
Compromisso faria parte da agenda de viagens do presidente às cinco regiões do Brasil em comemoração pelos mil dias de governo
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na manhã desta sexta-feira (1º), em cerimônia no Palácio do Planalto, que não deve mais viajar a Maringá (PR) nesta tarde. O motivo é o tempo na região. “Talvez a gente não decole para Maringá porque o vendaval, sem chuva, foi muito violento para a região, danificando alguns aparelhos na pista de Londrina”, disse o presidente.
Bolsonaro afirmou que o tempo “parece” que deixou a comitiva sem alternativa quando pousasse na cidade, porque precisaria de outro meio de transporte. No Paraná, Bolsonaro participaria da inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bela Vista, que recebeu investimentos de R$ 224 milhões e deve gerar energia para 100 mil pessoas. Ele também inauguraria a obra de modernização e ampliação do Aeroporto Regional de Maringá (PR), que teve investimento de R$ 76,6 milhões.
O presidente estaria acompanhado do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), a quem Bolsonaro pediu desculpas no momento em que anunciou que não deveria mais visitar o estado. A visita ao Paraná faria parte da agenda de viagens do presidente em comemoração aos mil dias de governo. Desde a última terça-feira (28), Bolsonaro mantém compromissos nas cinco regiões do Brasil.
Também por ocasião da comemoração dos mil dias de governo, o presidente assinou, na manhã desta sexta-feira no Planalto, a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde, que é uma “nova alternativa de mercado para as empresas interessadas em compensar voluntariamente sua emissão de gases de efeito estufa”.
Antes do discurso de Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Brasil “já está no futuro” em digitalização e proteção ambiental. “O futuro é verde e o futuro é digital. Pois bem, o Brasil ganhou um prêmio de o país mais digitalizado das Américas. É o número 1 das Américas, à frente dos EUA e do Canadá e a 7ª economia do mundo onde um governo é mais digitalizado”, declarou.
O ministro da Economia também disse que “o Congresso não tem falhado” no apoio às reformas propostas pelo governo federal. Ele ainda defendeu uma solução para os precatórios como forma de financiar o novo programa social do governo federal, o Auxílio Brasil, que deve substituir e ampliar o Bolsa Família.
