Bolsonaro defende o filho Carlos: "É liberdade de expressão ele omitir opinião"

Bolsonaro defende o filho Carlos: "É liberdade de expressão ele omitir opinião"

Presidente também comentou sua relação com Rodrigo Maia

R7

Bolsonaro disse ainda que vai o governo quer enviar um projeto de lei complementar ao projeto de combate ao crime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro

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Em café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira, Jair Bolsonaro defendeu o filho Carlos, vereador pelo Rio de Janeiro que tem chamado a atenção por sua presença nas redes sociais e pelas críticas ao vice-presidente, general Hamilton Mourão. "É liberdade de expressão ele omitir opinião. Não há crise". O presidente negou que o filho tenha bloqueado sua senha no Twitter e disse que ele continuará colaborando com suas redes sociais. Depois, Bolsonaro brincou com os jornalistas: "Vocês são engraçados. Alguns haviam dito que eu tinha que sair do Twitter e governar. Quando eu fico três dias sem tuitar, vocês reclamam".

O encontro contou ainda com a presença de Mourão, do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno e do porta-voz da presidência, general Otávio Rêgo Barros. Bolsonaro aproveitou para esclarecer sua relação com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia: "Eu nunca falei mal dele. Só não tenho um relacionamento próximo porque, quando deputado, eu era do baixo clero e ele já era da cúpula da Câmara".

Ele também disse que a reforma da Previdência continua com a Câmara. "Se eu for interferir lá, vão dizer que estou sendo ditador, interferindo diretamente em outro poder da República. Eu não quero impor as coisas. Eu quero discutir democraticamente. Não vou mais falar em velha e nova política".

O general Mourão reafirmou que não tem problemas com o Carlos Bolsonaro. Disse que recebe bem as críticas dele. "Umas são justas, outras não". Disse também que essa questão não atrapalha em nada a relação com o presidente. Os dois demonstraram muita descontração, sentados um ao lado do outro. Disseram que são como um casal.

Novas medidas

Bolsonaro comentou que o governo quer enviar um projeto de lei complementar ao projeto de combate ao crime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. "Precisamos de garantias para agentes de segurança". O documento, de acordo com o presidente, vai possibilitar o uso de drones no combate ao crime e no confronto contra criminosos.

O general Heleno aproveitou para afirmar que "não existe divisão no governo". Segundo ele, a "ala dos militares e ala dos civis. é uma coisa só: é o governo do presidente Jair Bolsonaro.  Precisamos parar com isso. Temos que pensar no bem do Brasil". Já Onix Lorenzoni anunciou a redução no número de decretos.  "Hoje, são 27 mil. Queremos deixar com cinco mil no máximo. Temos que desburocratizar. Temos que facilitar a vida das pessoas".


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