Bolsonaro diz que leis em excesso "amarram" ações do governo

Bolsonaro diz que leis em excesso "amarram" ações do governo

De volta ao Brasil, presidente comentou que gostaria de transformar Baía de Angra na Cancún brasileira

Agência Brasil e R7

Comitiva desembarcou em Brasília neste domingo

publicidade

O presidente Jair Bolsonaro lamentou neste domingo o que classificou como uma “amarração” provocada pelas leis brasileiras que, segundo ele, retardam mudanças necessárias ao desenvolvimento nacional. “O aparelhamento no Brasil não é só de gente não. É de legislação, que foram amarrando. [Há] uma quantidade enorme de conselhos. Tem ministério que tem 200 pessoas no conselho, o equivalente a um terço do Parlamento. Não tem como você resolver. É muito difícil. Temos que lutar contra isto devagar”, disse o presidente logo após chegar a Brasília, de volta da Cúpula de Osaka, no Japão, onde foi realizada a reunião do G20 – grupo dos países mais ricos e a União Europeia.

Ele posou para foto com os integrantes da viagem em frente ao avião presidencial e afirmou via Twitter: "Missão cumprida".

O principal avanço comercial brasileiro no encontro com líderes das 20 economias mais ricas do mundo foi o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, após 20 anos de negociações entre os dois blocos.  O Ministério da Economia do Brasil estima que o acordo vai resultar em um aumento de R$ 336 bilhões em 15 anos na economia brasileira — com potencial de chegar a R$ 480 bilhões ao se considerar a redução de barreiras não tarifárias. 

Bolsonaro comentou as dificuldades para implementar seus projetos ao voltar a falar sobre a proposta de autorizar a instalação de empreendimentos turísticos na Baía de Angra dos Reis (RJ), região parcialmente ocupada pela Estação Ecológica de Tamoios, criada em 1990.  Em maio último, o presidente manifestou a intenção de revogar o decreto presidencial que criou a unidade de conservação e permitir o turismo na região. “Gostaria muito de começar logo o nosso plano de transformar a Baía de Angra na nossa Cancún brasileira, mas, para revogar um decreto, botaram uma lei que tem que ser outra lei”, acrescentou o presidente


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895