Bolsonaro encerra motociata em São Paulo com percurso de 120 km

Bolsonaro encerra motociata em São Paulo com percurso de 120 km

No evento, presidente disse que acordo entre TSE e WhatsApp é 'inadmissível e não será cumprido', sem dar mais explicações

R7

Presidente Jair Bolsonaro participou do evento Acelera para Cristo

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A motociata que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro em São Paulo terminou na tarde desta sexta-feira (15). O percurso teve início na capital paulista, por volta das 10h, e seguiu para Americana, no interior do estado, em um percurso de cerca de 120 km.

O evento, chamado de Acelera para Cristo, teve inscrição não obrigatória de R$ 10 e estava previsto inicialmente para terminar em Campinas, mas a organização anunciou a mudança, desta vez com destino a Americana. As cidades são próximas da capital paulista.

A motociata custou R$ 1 milhão aos cofres públicos para reforço de segurança, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo. No ato, trabalharam mais de 1.900 policiais militares, além de funcionários do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pela proteção de Bolsonaro.

Durante o evento, Bolsonaro criticou o acordo feito entre o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o WhatsApp para que mudanças no aplicativo, como a possibilidade de enviar mensagens para milhares de pessoas de grupos diferentes, só comecem a valer no país após as eleições deste ano.

O presidente afirmou que a medida é 'inadmissível, inaceitável e que não será cumprida', sem dar mais explicações de como isso seria feito. Um dos meios em que pode haver algum questionamento sobre o programa é pela AGU (Advocacia-Geral da União) ao poder Judiciário. "E já adianto que isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora abrir uma excepcionalidade no Brasil, isso é inadmissível e inaceitável. E não vai ser cumprido esse acordo que, porventura, eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento", afirmou Bolsonaro.

Em Americana, o presidente discursou para apoiadores. Na ocasião, criticou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e voltou a defender a contagem de votos no pleito que se avizinha, em que tentará a reeleição. "Algumas pessoas tiraram o Lula da cadeia, tornaram ele elegível. Mas não o farão presidente da República. A verdade popular vai prevalecer. Nós queremos eleições limpas, transparentes, auditáveis e que respeitam a vontade da maioria do povo brasileiro", disse.

Bolsonaro estava acompanhado dos assessores especiais Mosart Aragão e Max Guilherme Machado, do deputado federal Helio Lopes (PL-RJ) e dos ex-ministros do Meio Ambiente Ricardo Salles e da Infraestrutura Tarcísio de Freitas.


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