Bolsonaro entrega projeto de reforma da previdência dos militares no Congresso

Bolsonaro entrega projeto de reforma da previdência dos militares no Congresso

Equipe econômica defende proposta de reforma que garanta uma economia líquida de cerca de R$ 10,4 bilhões em dez anos

AE

Equipe econômica defende proposta de reforma que garanta uma economia líquida de cerca de R$ 10,4 bilhões em dez anos

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O presidente Jair Bolsonaro chegou ao Congresso Nacional para entregar a proposta de reforma da Previdência dos militares. Bolsonaro estava acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Defesa, Fernando Azevedo e do chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni. Eles entregaram o texto ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a outros parlamentares que acompanhavam a entrega do documento. O envio do PL dos militares era aguardado pelos deputados para que a proposta de emenda à Constituição da reformulação da Previdência geral comece a tramitar de fato. Ela foi entregue há exatamente um mês e ainda não avançou. 

Bolsonaro chegou ao Brasil nesta manhã após visita oficial aos Estados Unidos e, durante a manhã, discutiu com ministros e técnicos a proposta da previdência dos militares. A reunião também contou com a participação do secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, do vice-presidente e de ministros e dos comandantes das Forças Armadas. 

No Legislativo, a matéria deverá tramitar de forma paralela à proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera as regras do regime geral da Previdência, para a população civil. Essa têm sido a exigência de parlamentares para garantir que todos os setores da sociedade estejam incluídos na reforma.

O dia de negociações

Jair Bolsonaro recebeu o texto antes de embarcar de volta ao País e passou parte da viagem analisando duas versões do texto. A equipe econômica defende uma proposta de reforma dos militares que garanta uma economia líquida de cerca de R$ 9 bilhões em dez anos, já descontado o custo para aprovar a reestruturação das carreiras.

Para chegar a esse saldo positivo, os técnicos precisaram apertar a proposta que muda as regras de aposentadoria para chegar a uma economia de R$ 110 bilhões na primeira década. Inicialmente, a projeção do governo era poupar R$ 92,3 bilhões com o projeto, como constou na própria proposta apresentada em 20 de fevereiro.

Na próxima terça-feira a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) recebe o ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar a proposta de PEC da Previdência. A Comissão marca um momento importante na tramitação da reforma no Congresso. É nela, durante cinco sessões, que se analisa se há algum dispositivo no texto que fere a Constituição.


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