Bolsonaro: "Não vou dizer que no meu governo não tem corrupção"

Bolsonaro: "Não vou dizer que no meu governo não tem corrupção"

Chefe do Executivo falou com apoiadores nesta segunda-feira. Chefe do Executivo falou com apoiadores nesta segunda-feira (6). 'A gente não sabe o que acontece, muitas vezes', comentou

R7

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Em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou cautela ao comentar sobre existência de atos de ilegalidade no governo. "Não vou dizer que no meu governo não tem corrupção, porque a gente não sabe o que acontece, muitas vezes. Mas, se tiver qualquer problema no meu governo, a gente vai investigar isso", afirmou.

Bolsonaro afirmou que não consegue dar conta de mais de 20 mil servidores comissionados, nem com ministérios com mais de 300 mil funcionários, mas que a maioria (dos integrantes da atual gestão) "são pessoas honestas".

Bolsonaro falou também sobre as indicações que o chefe do Executivo eleito no ano que vem fará para o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que, se for candidato e reeleito, "bota dois no início de 23 lá".

STF

"Não sou evangélico, sou católico. O evangélico está no Supremo agora (em relação a André Mendonça)”, disse. “Se eu for candidato e reeleito, a gente bota dois no início de 23 [2023] lá. É que a ‘capetada’ tá se reunindo. Eu sou capitão, mas a ‘capetada’ tá se reunindo", acrescentou, sem especificar a quem se referia.

Em 2023, o chefe do Executivo poderá indicar dois nomes para o STF. Os novos indicados assumirão os lugares de Ricardo Lewandowski, que se aposenta em maio, e de Rosa Weber, que se aposenta em outubro.

Bolsonaro foi eleito em 2018 e já indicou dois ministros para a mais alta corte do país: Nunes Marques, aprovado pelo Senado em agosto, e André Mendonça, aprovado pela Casa na semana passada.

Eleição de 2022 e chapa eleitoral

Bolsonaro comentou ainda sobre as eleições de 2022 e a formação da chapa eleitoral. O chefe do Executivo criticou reportagem veiculada numa revista de grande circulação que informava que já tinha definido o nome para ocupar o cargo de vice-presidente em sua eventual chapa à reeleição no ano que vem.

"Estão sempre tentando atrapalhar. A (revista) Veja disse que já tenho nome do centrão para 2022. Não tenho nome de ninguém definido ainda. É o tempo todo. Aí tem gente que bota o nome lá, que passa a matéria, para se cacifar. Eu já falei que quem aparecer como se cacifando já está cortado", disse.


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