Brasil repudia qualquer tentativa de desestabilizar governo do Equador

Brasil repudia qualquer tentativa de desestabilizar governo do Equador

Ministério das Relações Exteriores disse que apoia às ações do presidente Lenin Moreno para "recuperar a paz"

Agência Brasil

Nota em apoio ao Equador foi assinada pelos governos da Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Paraguai e Peru

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O Ministério das Relações Exteriores divulgou, na tarde desta terça-feira, uma nota de apoio ao Equador, país que passa por manifestações populares após o governo decretar a eliminação dos subsídios aos combustíveis na última semana. Segundo a nota, "os governos da Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Paraguai e Peru expressam seu repúdio à qualquer tentativa de desestabilizar os regimes democráticos legitimamente constituídos, e expressam seu forte apoio às ações empreendidas pelo Presidente Lenin Moreno para recuperar a paz, a institucionalidade e a ordem, utilizando os instrumentos concedidos pela constituição e pela lei, assim como ele vem fazendo."

A declaração conjunta diz ainda que os países sul-americanos signatários da nota "rejeitam qualquer ação destinada a desestabilizar nossas democracias por parte do regime de Nicolás Maduro e daqueles que buscam estender as diretrizes de seu governo nefasto aos países democráticos da região". O presidente equatoriano transferiu a sede do governo de Quito para Guayaquil e agradeceu o compromisso do Alto Comando Militar diante das mobilizações de protesto.

Ele afirmou que o governo continuará protegendo a integridade dos cidadãos. "A violência e o caos não vão ganhar". O presidente equatoriano reafirmou que não retrocederá e que a eliminação dos subsídios aos combustíveis é uma decisão histórica. Segundo o presidente, os focos de violência registrados em diferentes regiões são praticados por "indivíduos externos, pagos e organizados". 


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