Calheiros quer ouvir Queiroga e Hang antes do fim da CPI da Covid

Calheiros quer ouvir Queiroga e Hang antes do fim da CPI da Covid

Relator da CPI defendeu esperar a recuperação do ministro da Saúde, que testou positivo para Covid-19 e está nos EUA

R7

Relator da CPI defendeu esperar a recuperação do ministro da Saúde, que testou positivo para Covid-19 e está nos EUA

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O relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros (MDB), pediu, logo na abertura da reunião desta quarta-feira, a aprovação da convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para o terceiro depoimento na comissão. Calheiros quer ouvir também o empresário Luciano Hang antes do fim dos trabalhos da comissão. O pedido da convocação de Queiroga deve ser avaliado pelos senadores nesta quinta.

Calheiros falou em aguardar a recuperação de Queiroga para ouvi-lo, já que o ministro testou positivo para Covid-19 durante viagem aos Estados Unidos para Assembleia Geral da ONU. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), no entanto, havia afirmado minutos antes do início da reunião que não considerava razoável uma espera para ouvir Queiroga.

“Não dá para esperar. Não creio que a gente demore duas semanas para concluir a CPI. Acho que já chegamos no nosso limite. O limite era a investigação e aprofundamos bastante as investigações. Muitas coisas que a população não tinha conhecimento. Agora, não adianta esperar o ministro Marcelo Queiroga. Espero que ele se restabeleça o mais rápido possível, mas essa é uma doença que não tem previsão de alta e que você pode dizer que pode estar curado daqui a 14 dias”, afirmou Aziz.

O requerimento para ouvir o empresário Luciano Hang foi aprovado pela CPI no dia 30 de junho, mas uma data para ouvir Hang não foi fixada. Após as denúncias feitas por médicos da Prevent Sênior em reunião com os senadores na tarde de terça, a cúpula da comissão se convenceu da necessidade de ouvi-lo antes do encerramento dos trabalhos do colegiado.

A CPI recebeu informações de que Regina Modesti Hang, mãe de Luciano Hang, dono das lojas Havan, teria feito uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra Covid-19, como cloroquina, antes de morrer em decorrência de complicações da doença. Ela ficou internada em um hospital da operadora de saúde Prevent Senior, alvo de investigações da CPI, e teria começado a usar os remédios preventivos durante a internação na unidade da operadora, em São Paulo.


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