Caminhoneiros avaliam paralisação em novembro caso governo não atenda demandas da categoria

Caminhoneiros avaliam paralisação em novembro caso governo não atenda demandas da categoria

Representantes de diversas entidades esperam uma resposta do governo em 15 dias

Correio do Povo

Categoria se reuniu neste sábado no Rio de Janeiro

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Após assembleia no Rio de Janeiro, neste sábado, os caminhoneiros declararam estado de greve e afirmaram que - se em 15 dias - o governo de Jair Bolsonaro não atender suas reinvidicações, a categoria irá iniciar uma paralisação no dia 1° de novembro. Quem irá comandar o diálogo com o governo será a Frente Parlamentar Mista dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, liderada pelo deputado federal Nereu Crispim, do PSL.

“A Frente Parlamentar tem ouvido a categoria desde que foi instituída em 2019 e se propõe a atender suas demandas e amenizar esta situação, entendemos que os trabalhadores têm seus direitos que precisam ser atendidos", afirmou.

"A situação é que nenhuma das reinvidicações acordadas na ocasião da paralisação de 2018 foram atendidas e, com essa política exorbitante de preços dos derivados do petróleo, o país está à beira de um colapso causando miséria e fome à população. Esperamos que através de conversações amigáveis consigamos chegar a um acordo com o Governo Federal”, acrescentou. 

O 2º Encontro Nacional dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas ocorreu no Américas Granada Hotel no Rio de Janeiro neste sábado, e foi organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava). O evento também contou com a presença de Sindicatos, Cooperativas e Federações de todo o país.


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