Confira o mandado de prisão expedido contra Milton Ribeiro

Confira o mandado de prisão expedido contra Milton Ribeiro

Ex-ministro da Educação foi preso em Santos durante operação 'Acesso Pago'; ele será levado à Superintendência da PF em Brasília

R7

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O mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz federal Renato Borelli contra Milton Ribeiro detalha que o ex-ministro da Educação é investigado pela prática de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

Milton foi preso em Santos, no litoral paulista, durante a Operação Acesso Pago da Polícia Federal. Os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos são apontados como lobistas que atuavam no MEC. O ex-ministro deve ser conduzido a São Paulo e depois a Brasília, onde passa por audiência de custódia às 14h desta quinta-feira (23).

Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e cinco prisões em Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal. As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do DF nesta segunda-feira (20) às 17h45. A investigação corre sob sigilo.

 

Corrupção no MEC

O escândalo veio à tona em março após o vazamento de um áudio em que Ribeiro afirma privilegiar prefeitos que foram indicados pelos pastores. Na gravação, ele afirma que as prioridades dele são “atender primeiro os municípios que mais precisam” e “atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar”.

“Porque foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão de Gilmar. Apoio. Então o apoio que a gente pede não é segredo, isso pode ser (inaudível) é apoio sobre construção das igrejas”, disse o ministro da Educação. Dias depois, ele alegou que não houve influência do chefe do Executivo no caso e afirmou que o envio dos recursos da pasta aos estados e municípios é feito com base em critérios técnicos.


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