Decreto do governo do RS ajusta restrições na bandeira vermelha
Trabalhadores do comércio poderão trabalhar até quatro dias da semana, sete horas por dias, conforme decreto municipal
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O governo do Rio Grande do Sul fez nesta terça-feira algumas modificações no último decreto do sistema de Distanciamento Controlado divulgado nessa segunda. As mudanças atingem trabalhadores do comércio e restaurantes em cidades que estão classificadas na bandeira vermelha. Elas estão publicadas no Diário Oficial Eletrônico do Estado.
Os comerciários poderão trabalhar até 4 dias na semana, no máximo sete horas por dia, entre 9h e 17h, e conforme Decreto municipal. Já os trabalhadores da alimentação cumprem as mesmas normas, porém, podem se manter em atividade durante cinco dias.
O governador Eduardo Leite divulgou na segunda-feira que nove regiões ficaram com a bandeira vermelha na 14ª rodada do Distanciamento Controlado. São elas: Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Taquara, Passo Fundo, Capão da Canoa, Palmeiras das Missões, Erechim e Pelotas.
O gabinete de crise aceitou os pedidos de reconsideração das regiões de Uruguaiana, Guaíba e Lajeado, que retornam para a bandeira laranja, além dos municípios de Iraí e Ivoti que também apresentaram pleitos que foram deferidos.
As regiões de Santa Maria, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Cachoeira do Sul permanecem com a bandeira laranja. Ao todo, o Estado recebeu 25 pedidos de reconsideração, o menor número desde que se iniciou a possibilidade de associações ou municípios entrarem com recursos contra as sinalizações do mapa.
As regiões da bandeira vermelha devem seguir maiores restrições para prevenir o contágio a partir da meia-noite desta terça-feira até o dia 17 de agosto.
Leite confirmou que a cogestão do Distanciamento Controlado começou a valer nesta 14ª rodada no Rio Grande do Sul. Nesse novo modelo, as regiões que não estiverem de acordo com a leitura das bandeiras de risco ao coronavírus poderão alternar os protocolos de restrições, caso tenham a aprovação de pelo menos 2/3 dos prefeitos que compõem a respectiva região.
Segundo o governador, esse novo modelo permitirá que as regiões possam se organizar melhor com as suas especificidades.