Desembargadores são alvo de operação que afastou Witzel no Rio de Janeiro

Desembargadores são alvo de operação que afastou Witzel no Rio de Janeiro

Desdobramento da Operação Mais Valia cumpre 11 mandados de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão

R7

Wilson Witzel é alvo de três denúncias no STJ

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Uma nova fase da Operação Mais Valia, a mesma que afastou Wilson Witzel (PSC) do governo do Rio de Janeiro, foi deflagrada nesta terça-feira contra agentes públicos e privados investigados por participação em organização criminosa com atuação no poder Executivo Estadual.

Nesta etapa, o MPF (Ministério Público Federal) e a PF (Polícia Federal) têm como alvo desembargadores do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e advogados ligados a Witzel.

Ao todo, o desdobramento cumpre 11 mandados de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão, determinados pela ministra Nancy Andrighi, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Desde o ano passado, a PGR (Procuradoria-Geral da República) investiga a existência de esquemas criminosos com a participação do chefe do governador do Rio de Janeiro.

Até então, já foram apresentadas três denúncias ao STJ contra Witzel, a esposa, Helena, e outros envolvidos nos crimes já apurados. Entre os casos investigados estão desvios de recursos públicos destinados ao enfrentamento da epidemia da covid-19.

Witzel foi afastado do cargo em agosto do ano passado, por ordem do ministro Benedito Gonçalves, relator do inquérito principal contra ele. Em setembro, a ordem foi referendada pela Corte Especial do STJ. A primeira denúncia oferecida contra o governador já foi recebida por unanimidade pelos ministros da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça.


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