Diretor exonerado do ministério da Saúde nega propina por vacina e sugere armação
Roberto Ferreira Dias rebateu as acusações feitas pelo representante de empresa Luiz Paulo Dominguetti na CPI da Covid
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O diretor exonerado do departamento de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias negou denúncia de propina para compra de vacinas contra a Covid-19, em nota divulgada nesta quinta-feira. Dias já foi convocado para prestar depoimento na CPI da Covid do Senado na próxima quarta-feira.
Na nota, ele rebateu as acusações do representante da empresa Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti, que relatou ter sido pressionado para pagar propina na compra da vacina Astrazeneca. O caso foi revelado pelo jornal Folha de São Paulo. Em entrevistou Dominguetti afirmou ter recebido a proposta de propina em encontro informal com Roberto Dias, para tratar de compra de 400 milhões de doses da vacina.
Roberto Dias confirmou o jantar com Dominguetti, mas negou qualquer irregularidade. O diretor exonerado afirmou que não conhecia Dominguetti, e que o vendedor foi levado ao restaurante pelo tenente-coronel do Exército Marcelo Blanco, que havia trabalhado no ministério até 19 de janeiro.
Dias sugere que a acusaão seja uma armação e que pode estar sendo usado de “fantoche para algo”. “Preciso saber qual a motivação desse senhor para nesse momento vir contar essa história absurda. Quem ele quer atingir ou proteger? Estou sendo usado de fantoche para algo?”, questionou o ex-diretor.