Apesar de falta de mesários, votação é calma em Canoas

Apesar de falta de mesários, votação é calma em Canoas

Dois principais candidatos à prefeitura votaram pela manhã

Fernanda Bassôa

Município é um dos maiores colégios eleitorais do Estado

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A disputa pela Prefeitura de Canoas, um dos maiores colégios eleitorais do Estado, transcorre de maneira tranquila neste domingo. No colégio La Salle, a movimentação foi intensa desde as primeiras horas da manhã. Nos corredores da escola muita fila e aglomeração. A chefe do Cartório Eleitoral, da 174 Zona de Canoas, Elisangela Duarte da Silveira, informou que até o momento não foi registrado nenhum caso de urna estragada. “Não tivemos nenhum transtorno quanto aos equipamentos. Entretanto, houve muitos mesários faltosos, o que nos obrigou a convocar eleitores na fila para ocupar estes locais. Já prevíamos isso em razão de muitos pertencerem ao grupo de risco ou mesmo por apresentarem sintomas gripais.”

Segundo ela, houve grande movimentação na parte da manhã por conta do horário exclusivo para os idosos. “Temos recebido algumas denúncias de boca de urna. Estas estão sendo reportadas para a Brigada Militar. Até o momento, a votação transcorre tranquilamente.”

Na escola Estadual André Leão Puente, os eleitores respeitavam o distanciamento e faziam o uso de máscara e álcool gel. Os dois principais candidatos que disputam a Administração local votaram na parte da manhã no mesmo local.

O prefeito e candidato a reeleição, Luiz Carlos Busato, chegou um pouco antes das 10h acompanhado de Dario da Silveira e Gisele Uequed. Cumprimentou eleitores e falou com a imprensa. “É uma eleição diferente, mas trabalhamos dentro das condições e com todo o cuidado por conta da pandemia, até porque eu faço parte do grupo de risco.”

Jairo Jorge, que já foi prefeito por dois mandatos e tenta novamente se posicionar à frente da Administração, chegou na escola por volta das 10h30min. Ele disse que fez uma campanha limpa e propositiva. “Temos 55 propostas para Canoas. Fomos as ruas e dialogamos com a população. A pandemia nos obrigou a nos reinventar. Foi muito desafiador, mas igualmente sentimos de perto o carinho das pessoas.”


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