Aposta em mudança levou PT a não apresentar candidato próprio, afirma Miguel Rossetto

Aposta em mudança levou PT a não apresentar candidato próprio, afirma Miguel Rossetto

Candidato a vice-prefeito pelo partido foi entrevistado na Rádio Guaíba

Henrique Massaro

Miguel Rossetto (PT) aposta em projeto de transformação

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A importância de uma mudança foi o que levou o PT a não ter candidatura própria para a prefeitura pela primeira vez na história da eleição de Porto Alegre. É o que afirmou nesta segunda-feira Miguel Rossetto, candidato a vice pelo partido. Em entrevista à Rádio Guaíba, o petista afirmou que a sigla tem experiência e conhecimento necessário sobre a Capital para participar de um processo de transformação que será liderado por Manuela D’Ávila (PCdoB), que encabeça a chapa.

“Estamos muito seguros de que carregamos um projeto de mudança verdadeira na cidade de Porto Alegre”, afirmou Rossetto, adiantando que pretendem “reabrir as portas da prefeitura para o povo” através de uma gestão participativa. Questionado sobre o protagonismo histórico de vices em governos petistas, inclusive ocupando secretarias estratégicas, o candidato afirmou que ainda não há definição sobre isso. “O papel do vice é colaborar, auxiliar e apoiar esse processo de mudança”, explicou.

O candidato disse que uma das apostas do plano de governo é a oferta de crédito para empreendedores em um fundo garantidor através do orçamento da prefeitura. De acordo com Rossetto, a cidade tem um baixo endividamento e é possível liberar quase R$ 200 milhões a partir de um acordo de cooperação com bancos. “São politicas articuladas com sentido de urgência e emergência para que possamos reduzir o sofrimento da população e retomarmos uma agenda de desenvolvimento.”

Segundo dos candidatos a vice-prefeito que serão entrevistados pelo Esfera Pública, da Guaíba, Miguel Rossetto disse que, ao lado de Manuela, já ouviu as demandas de mais de sete mil porto-alegrenses durante a campanha. Ele citou entre as propostas da chapa a ampliação da rede de escolas infantis, a reorganização do sistema de saúde, garantindo a manutenção das equipes de saúde da família, e a viabilização da vacina contra a Covid-19.


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