Carla Zambelli aponta arma para homem em São Paulo

Carla Zambelli aponta arma para homem em São Paulo

Confusão ocorreu na tarde deste sábado (29); segundo a deputada federal, o homem teria a derrubado no chão

R7

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi filmada neste sábado (29) apontando uma arma de fogo para um homem dentro de um bar, em São Paulo. Segundo a parlamentar, ela sacou a arma depois de ter sido agredida e xingada. De acordo com ela, o homem seria militante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um vídeo gravado de outro ângulo, no entando, mostra a parlamentar caindo após tropeçar.

"Me empurraram, até me machucaram aqui, me empurraram no chão. Ele me cuspiu várias vezes. Quando ele me empurrou, eu caí, eu saí correndo atrás dele, falei que ia chamar a polícia, que ele tinha que ficar aqui para esperar a polícia chegar. E aí ele se evadiu, eu saquei a arma e saí correndo atrás dele, pedindo para ele parar", explicou Zambelli.

"Ele ficou com medo, parou dentro de um bar, pedi para ele esperar porque eu ia chamar a polícia e dar flagrante. Ele começou a pedir desculpa. Acabamos de filmar o pedido de desculpas, eu falei: tá bom, você pediu desculpas, pode ir. Ele começou a fazer de novo", acrescentou a deputada.

 No entanto, um vídeo gravado de outro ângulo mostra que Zambelli não foi derrubada pelo homem envolvido na confusão. A deputada, na verdade, tropeça em outra pessoa e cai no chão. Neste vídeo, Zambelli corre atrás do homem junto com outras pessoas. Em determinado momento, é possível ouvir o barulho de um tiro.

Em setembro deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o transporte de armas e munições, em todo o território nacional, por parte de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) no dia das eleições, nas 24 horas que antecedem o pleito e nas 24 horas que o sucedem. O descumprimento da norma pode acarretar em prisão em flagrante por porte ilegal de arma, sem prejuízo do crime eleitoral correspondente.

O R7 tenta confirmar se Zambelli tem porte de arma por ser CAC, já que ela não é integrante das forças de segurança.


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