Delegado Diogo aposta em trabalho preventivo na Segurança Pública

Delegado Diogo aposta em trabalho preventivo na Segurança Pública

Candidato a vice-prefeito de Porto Alegre pelo PSD foi entrevistado pela Guaíba

Henrique Massaro

Delegado Diogo (PSD) é candidato a vice-prefeito na chapa de Valter Nagelstein

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Se apresentando com seu cargo na Polícia Civil, o candidato a vice-prefeito Delegado Diogo, na chapa pura do PSD liderada por Valter Nagelstein, quer aumentar o trabalho de prevenção à violência e ao crime em Porto Alegre. Apesar de a Segurança Pública ser uma obrigação constitucional do Estado e da União, ele entende que através das atribuições da Guarda Municipal e de parcerias com as forças policiais que é possível desenvolver projetos que reduzam os índices de criminalidade. O candidato foi entrevistado pelo Esfera Pública, da Rádio Guaíba, nesta quarta-feira.

Diogo citou, por exemplo, que existe um projeto de lei para transformar as guardas municipais em polícias municipais, mas disse que com as atuais funções é possível desenvolver o trabalho, aumentando a atuação. O candidato mencionou que a chapa tem o projeto de criar equipes volantes e fazer vigilância com drones para efetuar prisões de traficantes que vendem drogas nas proximidades de escolas. “Nosso objetivo é desenvolver um trabalho em conjunto com o Denarc e com a Brigada Militar, em que vamos oferecer essa ferramenta que vai fazer a vigilância em escolas e essas imagens vão chegar em tempo real”, afirmou.

Disse também que acredita mais no trabalho preventivo do que repressivo não só na Segurança Pública. Citou, por exemplo, a necessidade de se evitar a gravidez precoce, que muitas vezes resulta em crianças saindo da escola ou em abortos. A Educação, segundo ele, também é prioridade, através de inciativas como o contraturno escolar, com atividades esportivas e culturais que possam promover maior inclusão.

O candidato ainda citou ações como a compra de vagas em escolas privadas, o que, de acordo com ele, é possível devido ao aumento repasses do governo federal para a Educação. Ainda mencionou a necessidade de diálogo com a comunidade escolar para que a Capital fique, no mínimo, em quinto lugar no Ideb.

 


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