PSol confirma Pedro Ruas na disputa ao Palácio Piratini

PSol confirma Pedro Ruas na disputa ao Palácio Piratini

Com chapa pura, partido também quer aumentar representatividade no legislativo

Felipe Uhr

Pedro Ruas participou por videoconferência em função de uma gripe

publicidade

Em uma convenção marcada pelo tom contra o governo federal, combate à fome e em defesa do socialismo, o PSol confirmou a candidatura do vereador Pedro Ruas ao Palácio Piratini, na tarde deste domingo. Com gripe, Ruas participou virtualmente da plenária ocorrida no Centro de Eventos Barros Cassal, no Centro Histórico de Porto Alegre. 

O candidato foi enfático à participação do partido no cenário estadual com candidatura própria. “Não somos de compor governos somos de fazer lutas”. Durante o seu discurso, ele descartou apoio ao PSB. “Eles estiveram no governo (Eduardo) Leite e no governo (José Ivo) Sartori”, justificou. Por fim, ressaltou que o seu anúncio ao governo do Estado não é apenas demarcação. “Estamos entrando para vencer”. 

“O nome Pedro Ruas transcende PSol, pois tem história de luta. Apoio da Rede e da Unidade Popular é importante”, enfatizou a presidente do PSol no Rio Grande do Sul e deputada estadual, que tenta reeleição, Luciana Genro.  

Durante sua fala, o vereador Roberto Robaina, que também é presidente da sigla em Porto Alegre, ressaltou que um dos objetivos do partido é avançar mais politicamente no interior do Estado. “Nós estamos entrando cada vez mais no Interior”.

Com representantes de várias cidades do Estado, o PSol também quer aumentar sua representatividade no legislativo. Para isso a sigla aposta em nome como dos vereadores Matheus Gomes e Karen Santos, vereadora mais votada em Porto Alegre em 2020. 

No encontro foram homologadas as candidaturas de Robaina, ao Senado, e uma nominata de 32 candidatos do PSol à Assembleia Legislativa, e 30 nomes do partido à Câmara dos Deputados. Fernanda Melchionna, mulher mais votada em 2018 da bancada gaúcha em Brasília, tenta renovar sua cadeira na Câmara dos Deputados. Ela destacou a importância dos candidatos no trabalho de crescimento do partido. “Aqui no Rio Grande do Sul nós precisamos de mais, temos trabalhadores, professores e jovens como candidatos. São fundamentais para levar nossa voz a diante.”

Dos nomes lançados à Assembleia Legistaltiva, 10 são mulheres, sendo cinco negras. Entre os homens, são nove negros. Já para a Câmara Federal disputam 13 mulheres, das quais três são negras, e três homens negros entre os 13 candidatos. O PSol ainda confirmou a candidatura de duas mulheres trans no pleito, uma a estadual e uma a federal.


Assinante
Exclusivo para assinantes
Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895