TSE e redes socias firmam acordo contra desinformação

TSE e redes socias firmam acordo contra desinformação

Protocolo prevê uma série de ações a serem desenvolvidas pelas plataformas digitais para conter abusos durante as eleições 2020

Correio do Povo

Barroso e representantes das plataformas para oficializar parceria

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e plataformas digitais firmaram parceria para combater a desinformação e abusos durante as eleições 2020. O acordo busca incentivar a circulação de informações oficiais sobre o processo eleitoral. As plataformas ofereceram produtos e serviços, sem custo. Segundo o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, as plataformas devem fazer valer suas regras de conteúdo para evitar o uso abusivo dos serviços, o que é ainda mais importante em períodos eleitorais. Lembrou que, infelizmente, esses meios são utilizados com maus propósitos para obter vantagem ilícita, para difamar pessoas, desconstruir componente essencial da democracia que é a informação verdadeira. 

A parceria com o Facebook prevê a disponibilização da ferramenta “Megafone” para divulgação, nos dias anteriores à eleição, de mensagens aos usuários brasileiros no Feed de Notícias sobre o pleito, especialmente sobre a organização e das medidas de segurança sanitária no dia da votação. O Instagram também auxiliará na divulgações de ações.

O acordo de cooperação com o WhatsApp Inc resultou na criação de um chatbot na plataforma para ajudar na circulação de dados oficiais do TSE sobre o processo eleitoral e a votação. A intenção do chatbot é auxiliar na comunicação direta com os eleitores. Basta adicionar o número +55 61 9637-1078 na lista de contatos ou acessar o serviço através do link wa.me/556196371078 para iniciar uma conversa com o canal interativo, que disponibiliza as principais informações das eleições.

O WhatsApp permitirá ainda que o TSE envie mensagens sobre cuidados sanitários e para rebater informações falsas na campanha para eleitores que se cadastrarem nas ferramentas do tribunal. Será estabelecido ainda um canal de comunicação específico com o TSE para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa. Recebidas as denúncias, o WhatsApp conduzirá uma apuração interna para verificar se as contas indicadas violaram as políticas do aplicativo e, se for o caso, bani-las. O canal será desativado em 19 de dezembro com o fim do processo eleitoral deste ano.

 

 

 

 

 

 

 

 


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