Em Dubai, Bolsonaro afirma que investidores árabes são os "parceiros preferidos" do Brasil

Em Dubai, Bolsonaro afirma que investidores árabes são os "parceiros preferidos" do Brasil

Presidente defendeu a política ambiental do governo e argumentou que a Amazônia "é úmida, não pega fogo"

R7

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, nesta segunda-feira, que os investidores árabes são os "parceiros preferidos" do Brasil. A fala ocorreu durante a abertura do Invest in Brazil Forum, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, ocasião em que o mandatário aproveitou para promover o turismo na Amazônia e defender a política ambiental brasileira, garantindo não serem "justos" os ataques negativos que o país possui em relação à preservação da Amazônia. 

Bolsonaro destacou o desejo de ampliar as relações comerciais e afirmou que os investidores árabes são "os parceiros preferidos por nós". "O Brasil é uma dádiva, acolhedor, o segundo país de todos (os árabes). Como aqui considero o meu segundo país também", disse. O presidente iniciou o discurso ressaltando que o Brasil abriga cinco milhões de árabes e, incluindo os descendentes, chega a 30 milhões de habitantes.

"Queremos que os senhores conheçam o Brasil de fato. Uma viagem, um passeio pela Amazônia, que é algo fantástico. Até para que os senhores vejam que a nossa Amazônia, por ser uma floresta úmida, não pega fogo", disse durante o discurso. 

Bolsonaro afirmou que o governo monta um escritório para promover o turismo ao Brasil, e fazer com que os turistas árabes tenham "uma imagem (da Amazônia) que condiz com a realidade". "Os ataques que o Brasil sofre, quando se fala em Amazônia, não são justos. Lá, 90% da área está preservada, exatamente igual quando foi descoberta em 1500".

Além do turismo, Bolsonaro abordou a abertura de negócios para outras áreas, citando o agronegócio, a aviação e a infraestrutura. O presidente afirmou que a agricultura brasileira é a mais pujante e que alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. "Sabemos de nossa responsabilidade e sabemos que qualquer país busca sua segurança alimentar. O Brasil está de portas abertas para negócios. Não só em outras áreas, mas especial voltada para a agricultura".


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