Empresários, advogados e deputados são maioria entre candidatos
Sociólogo observa que perfil dos concorrentes mudou consideravelmente desde 2010
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São 2.820 empresários, 1.719 advogados e 1.097 que se autodenominam "deputado". O professor de ciência política Antônio Testa, da Universidade de Brasília, observou que mudou bastante o perfil dos candidatos, aumentando o número de empresários e advogados. "A partir das eleições de 2010, houve um ascensão muito grande de empresários e advogados, pessoas que antes bancavam candidaturas, e que depois passaram a se candidatar."
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Antônio Testa analisa as candidaturas de religiosos e militares, por exemplo. "O mesmo aconteceu com pastores evangélicos e policiais, este último grupo porque a questão da segurança entrou muito forte na agenda das eleições". Para Antônio Testa, no caso dos artistas, se eles não tiverem visibilidade, como o deputado federal Tiririca (PR-SP), um dos mais votados do Brasil nas eleições passadas, é "muito difícil" conseguir sucesso nas urnas. Porém, ele ressalta a importância de representantes entre artistas de rua, catadores, ambulantes e empregados domésticos.
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"Essa é uma velha estratégia que os partidos adotam para atrair votos, já que essas candidaturas estão concentradas em cargos proporcionais (deputados estadual, federal e distrital). Como esses candidatos, muitas vezes, são lideranças em suas comunidades, eles conseguem 500 votos ali, 300 daqui e isso ajuda nomes de seus partidos a conquistar mais vagas nos parlamentos", disse.